idealismo
Termo formado a partir da palavra grega eidos, que significava inicialmente aparência, forma corporal, e que com Platão passa a designar a forma espiritual. Este termo emprega-se em filosofia, em termos gerais, para designar todo aquele sistema filosófico que tenha como característica o facto de a realidade, externa ou interna, apontar para um arquétipo puramente ideal. Em termos restritos o idealismo é a identidade entre o pensamento e a realidade.
Doutrinas muito variadas quanto aos seus postulados e conclusões aparecem sob esta designação, por exemplo: o idealismo realista de Platão, para quem o mundo sensível não é senão imagem obscura do mundo ideal, verdadeira fonte do conhecimento; o idealismo imaterialista de Berkeley, o bispo irlandês que, fazendo o mundo sensível subir ao mundo espiritual, afirmava que o nosso mundo é já espiritual; o idealismo transcendental de Kant, para quem o mundo dos fenómenos é conhecido graças às formas ideais que presidem e ordenam esse conhecimento; o idealismo absoluto de Hegel, que fez encarnar o mundo espiritual na Terra, ao identificar o racional com o real e este com aquele.
Ao longo da história da filosofia é possível encontrar vários momentos-chave do idealismo: no século XVII com Descartes, Malebranche, Pascal, Espinosa e Leibniz; mas é mais recentemente que esta corrente prolifera, sob o impulso do idealismo alemão com Kant, Fichte, Schelling e Hegel, e depois o idealismo italiano com Giovanni Gentile, Benedetto Croce e Julius Evola; e o idealismo inglês e norte-americano com Francisco Huberto Bradley, John Mactaggart, William Torrey Harris e Josiah Royce.
Em Portugal, no século XX é possível encontrar esta corrente representada por Leonardo Coimbra e António Sérgio; este último na linha de Kant e o primeiro ao identificar o real com o pensamento, embora Leonardo Coimbra, pela originalidade do seu pensamento, não possa ser considerado estritamente um idealista, mas antes como ele próprio designa ao seu sistema: criacionista.
Doutrinas muito variadas quanto aos seus postulados e conclusões aparecem sob esta designação, por exemplo: o idealismo realista de Platão, para quem o mundo sensível não é senão imagem obscura do mundo ideal, verdadeira fonte do conhecimento; o idealismo imaterialista de Berkeley, o bispo irlandês que, fazendo o mundo sensível subir ao mundo espiritual, afirmava que o nosso mundo é já espiritual; o idealismo transcendental de Kant, para quem o mundo dos fenómenos é conhecido graças às formas ideais que presidem e ordenam esse conhecimento; o idealismo absoluto de Hegel, que fez encarnar o mundo espiritual na Terra, ao identificar o racional com o real e este com aquele.
Ao longo da história da filosofia é possível encontrar vários momentos-chave do idealismo: no século XVII com Descartes, Malebranche, Pascal, Espinosa e Leibniz; mas é mais recentemente que esta corrente prolifera, sob o impulso do idealismo alemão com Kant, Fichte, Schelling e Hegel, e depois o idealismo italiano com Giovanni Gentile, Benedetto Croce e Julius Evola; e o idealismo inglês e norte-americano com Francisco Huberto Bradley, John Mactaggart, William Torrey Harris e Josiah Royce.
Em Portugal, no século XX é possível encontrar esta corrente representada por Leonardo Coimbra e António Sérgio; este último na linha de Kant e o primeiro ao identificar o real com o pensamento, embora Leonardo Coimbra, pela originalidade do seu pensamento, não possa ser considerado estritamente um idealista, mas antes como ele próprio designa ao seu sistema: criacionista.
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Como referenciar
Porto Editora – idealismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-24 07:03:56]. Disponível em
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