Igreja de S. Cristóvão de Rio Mau
Situado em Vila do Conde, o pequeno templo, que em tempos comportava um mosteiro pertencente aos cónegos regrantes de Santo Agostinho, é marcado por expressiva sobriedade típica da arte românica. Apesar de se tratar de uma edificação regional, levantada em granito de segunda escolha, nem por isso deixa de revelar certa qualidade construtiva. Nesta edificação facilmente se percebe que o corpo e a cabeceira não foram feitos pela mesma mão, nem os materiais utilizados são da mesma qualidade.
A fachada principal, construída em silhares de granito, é dominada por um alçado ressaltado em relação ao resto do frontispício, onde se inscreve um pórtico de três arquivoltas ligeiramente elevadas, arredondadas e molduradas, no contorno externo, por friso de elegantes entrançados. As arquivoltas são sustentadas por seis colunas (três de cada lado) capitelizadas e preenchidas com ornatos de cariz vegetalista. No tímpano encontra-se incipiente baixo-relevo, tendo ao centro uma figura com mitra e báculo, abençoando no meio da representação de duas figuras atarracadas, ostentanto livros abertos. Um pássaro sob um sol e uma sereia, segurando uma lua, ladeiam este conjunto. Remata o alçado empena triangular coroada com cruz inscrita num círculo, semelhante à da Ordem dos Templários.
Nas fachadas laterais aparecem-nos duas outras portas, uma delas com o tímpano preenchido por dois dragões a lutar e uma moldura ressaltada suportada por dois modilhões.
O interior, de nave única e planta retangular, é realçado por um baixo-relevo representando um Agnus Dei, reminiscência da fase românica inicial.
O arco triunfal é composto por três arquivoltas de arestas sustentadas por colunas de diferentes perfis. A capela-mor é construída em bom granito, constituindo o trecho mais valioso desta igreja. Separada em dois setores pelo lançamento de um arco que reforça a cobertura de abóbadas de berço, ela é valorizada pela arcaria cega de colunas capitelizadas nas paredes. Os capitéis são trabalhados numa peculiar iconografia, onde se representam toscas e volumosas figuras humanas, animais fantásticos e aves de grande efeito plástico.
A fachada principal, construída em silhares de granito, é dominada por um alçado ressaltado em relação ao resto do frontispício, onde se inscreve um pórtico de três arquivoltas ligeiramente elevadas, arredondadas e molduradas, no contorno externo, por friso de elegantes entrançados. As arquivoltas são sustentadas por seis colunas (três de cada lado) capitelizadas e preenchidas com ornatos de cariz vegetalista. No tímpano encontra-se incipiente baixo-relevo, tendo ao centro uma figura com mitra e báculo, abençoando no meio da representação de duas figuras atarracadas, ostentanto livros abertos. Um pássaro sob um sol e uma sereia, segurando uma lua, ladeiam este conjunto. Remata o alçado empena triangular coroada com cruz inscrita num círculo, semelhante à da Ordem dos Templários.
Nas fachadas laterais aparecem-nos duas outras portas, uma delas com o tímpano preenchido por dois dragões a lutar e uma moldura ressaltada suportada por dois modilhões.
O arco triunfal é composto por três arquivoltas de arestas sustentadas por colunas de diferentes perfis. A capela-mor é construída em bom granito, constituindo o trecho mais valioso desta igreja. Separada em dois setores pelo lançamento de um arco que reforça a cobertura de abóbadas de berço, ela é valorizada pela arcaria cega de colunas capitelizadas nas paredes. Os capitéis são trabalhados numa peculiar iconografia, onde se representam toscas e volumosas figuras humanas, animais fantásticos e aves de grande efeito plástico.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja de S. Cristóvão de Rio Mau na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-26 08:06:46]. Disponível em
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