Igreja Matriz de Alvito
Formando um interessante conjunto arquitetónico, a Igreja Matriz de Alvito - consagrada a N. Sra. da Assunção e situada na vila alentejana de Alvito - é um templo manuelino de grande beleza estética, provavelmente levantado entre os finais do século XV e os começos do seguinte.
Reforçada por contrafortes nos flancos, a sua frontaria é marcada por poderosos e sólidos gigantes graníticos de três pisos e rasgados por gárgulas. Entre estes abre-se o portal maneirista, composto por arco de volta perfeita com colunas pinaculadas e rematado superiormente por frontão triangular, sobre o qual se dispõe o imenso janelão do coro, terminando em empena triangular.
Os diversos volumes exteriores do templo são marcados pelos contrafortes laterais com gárgulas, entre os quais estão abertas as janelas do templo. A nave axial é mais alta, amparada por arcos-botantes que descarregam o peso sobre as massas dos contrafortes. A cimalha do templo, bem assim como a nave axial mais elevada, são percorridas por ameias chanfradas e molduradas, nalguns casos intervaladas por esguios coruchéus. A altiva torre sineira eleva-se acima da cabeceira, com a cimalha marcada por pináculos e a cobertura realizada por um coruchéu.
O corpo da igreja é dividido em três naves, a central mais elevada e mais larga, repartidas em quatro tramos e por desenvolvido transepto, este último marcado por arco quebrado - tal como o das capelas colaterais (capelas funerárias que albergam os túmulos dos Senhores de Alvito) e do arco triunfal -, enquanto os restantes apresentam arcaria plena. Sustentam uma cobertura de abóbadas ogivais de cruzaria, ostentando nas chaves das abóbadas nervuradas do centro a Cruz de Cristo e outros símbolos. Ao fundo da igreja, sobre largo arco abatido, está o coro alto.
Na nave central encontra-se um elegante púlpito em mármore, de linhas clássicas e com balaústres. Nas paredes das naves laterais estão diversos retábulos de talha dourada barroca, expondo várias imagens de santos. Esta decoração exuberante harmoniza-se com o revestimento, a meia altura, dos tapetes de azulejo-padrão do século XVII (c. 1647) e dos painéis superiores com a figuração de santos.
A capela-mor é coberta por uma abóbada de berço com caixotões, pintada com ornamentos seiscentistas. Tem revestimento de mosaico azulejar nas paredes, enquanto o frontal do altar-mor é pintado com uma composição a fresco - onde se observa a Pièta rodeada por anjos, S. João e as Santas Mulheres. O retábulo arranca de uma estrutura em mármore e é uma obra em talha dourada do Barroco Nacional. Sobre o trono escalonado está a padroeira deste templo.
A Igreja Matriz de Alvito foi classificada como Monumento Nacional (M.N.) em 1939.
Reforçada por contrafortes nos flancos, a sua frontaria é marcada por poderosos e sólidos gigantes graníticos de três pisos e rasgados por gárgulas. Entre estes abre-se o portal maneirista, composto por arco de volta perfeita com colunas pinaculadas e rematado superiormente por frontão triangular, sobre o qual se dispõe o imenso janelão do coro, terminando em empena triangular.
Os diversos volumes exteriores do templo são marcados pelos contrafortes laterais com gárgulas, entre os quais estão abertas as janelas do templo. A nave axial é mais alta, amparada por arcos-botantes que descarregam o peso sobre as massas dos contrafortes. A cimalha do templo, bem assim como a nave axial mais elevada, são percorridas por ameias chanfradas e molduradas, nalguns casos intervaladas por esguios coruchéus. A altiva torre sineira eleva-se acima da cabeceira, com a cimalha marcada por pináculos e a cobertura realizada por um coruchéu.
O corpo da igreja é dividido em três naves, a central mais elevada e mais larga, repartidas em quatro tramos e por desenvolvido transepto, este último marcado por arco quebrado - tal como o das capelas colaterais (capelas funerárias que albergam os túmulos dos Senhores de Alvito) e do arco triunfal -, enquanto os restantes apresentam arcaria plena. Sustentam uma cobertura de abóbadas ogivais de cruzaria, ostentando nas chaves das abóbadas nervuradas do centro a Cruz de Cristo e outros símbolos. Ao fundo da igreja, sobre largo arco abatido, está o coro alto.
Na nave central encontra-se um elegante púlpito em mármore, de linhas clássicas e com balaústres. Nas paredes das naves laterais estão diversos retábulos de talha dourada barroca, expondo várias imagens de santos. Esta decoração exuberante harmoniza-se com o revestimento, a meia altura, dos tapetes de azulejo-padrão do século XVII (c. 1647) e dos painéis superiores com a figuração de santos.
A capela-mor é coberta por uma abóbada de berço com caixotões, pintada com ornamentos seiscentistas. Tem revestimento de mosaico azulejar nas paredes, enquanto o frontal do altar-mor é pintado com uma composição a fresco - onde se observa a Pièta rodeada por anjos, S. João e as Santas Mulheres. O retábulo arranca de uma estrutura em mármore e é uma obra em talha dourada do Barroco Nacional. Sobre o trono escalonado está a padroeira deste templo.
A Igreja Matriz de Alvito foi classificada como Monumento Nacional (M.N.) em 1939.
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Como referenciar
Igreja Matriz de Alvito na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$igreja-matriz-de-alvito [visualizado em 2025-07-10 21:31:06].
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