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Igreja Matriz de Ovar
Ovar possui uma agradável e espaçosa Igreja Matriz, localizada numa pequena elevação desta cidade do distrito de Aveiro. Reconstruída sobre os fundamentos de um templo primitivo, a Matriz vareira serve igualmente como Paroquial de S. Cristóvão.
A campanha de obras foi iniciada em 1665, abrindo a igreja ao culto no ano de 1679. No entanto, o templo viria a registar algumas alterações em reformas levadas a cabo no século XVIII, particularmente no último quartel de Setecentos, altura em que foi concluída a capela-mor. Nova campanha de adaptações foi já concretizada no século XIX.
Antecedida por ampla escadaria, a equilibrada fachada é rasgada por portal nobre de linhas simples e sobrepujado por ressaltado frontão curvo. Superiormente rasgam-se várias janelas retas com um nicho axial abrigando a calcária escultura dos finais do século XV, S. Cristóvão. Delimitando esta parte da fachada impõe-se ressaltado entablamento, que ao nível das torres sineiras contorna os seus relógios. Entre este plano e a cimalha do edifício está um "mezanino", corpo intermédio aberto por óculo central com festões, ladeado por duas pequenas fenestrações. A empena central é rematada por frontão de linhas contracurvadas, óculo e festões no tímpano, encimado por cruz latina e dois pináculos. Lateralmente erguem-se as torres sineiras, rasgadas por largas ventanas e terminadas por cobertura de linhas sinuosas.
O interior é constituído por um corpo de três naves de cinco tramos, coro alto e capela-mor, sendo as naves marcadas por arcaria de volta plena repousando sobre colunas monolíticas, sustentando abóbada de berço reforçada por arcos torais. Nas suas paredes laterais abrem-se duas capelas e quatro arcos retabulares, contendo interessantes estruturas de talha dourada, de diversas épocas e categorias. Os retábulos das colaterais são os mais antigos, datados dos finais do século XVII e filiam-se no barroco de características do Estilo Nacional. O da Senhora do Pilar mostra os pedestais das colunas com baixos-relevos alusivos à vida de Cristo. O colateral da Epístola mostra baixos-relevos nos pedestais e nos panos laterais, referentes à vida da Virgem e de Cristo.
No flanco esquerdo encontra-se a Capela dos Passos, totalmente revestida por talha dourada dos finais do barroco, datada do último quartel do século XVIII, mostrando ainda interessantes esculturas de Cristo nos nichos, enquanto nas paredes foram colocados painéis de madeira relevados, novamente alusivos a episódios cristológicos.
A capela-mor é um espaço coberto por ornamentado teto "rocaille"de madeira, obra dos finais do século XVIII. O retábulo-mor é uma peça de grande porte e belo trabalho de talha dourada "rocaille", igualmente dos finais do século XVIII, sujeito a novo douramento em 1894. O seu camarim encerra uma tela religiosa moderna de grandes dimensões, pintura executada em 1946 pelo espanhol German Iglesias.
Em finais de século XX, a igreja foi alvo de uma profunda remodelação que conduziu a importantes descobertas: foram encontrados vestígios históricos e etnográficos significativos.
A campanha de obras foi iniciada em 1665, abrindo a igreja ao culto no ano de 1679. No entanto, o templo viria a registar algumas alterações em reformas levadas a cabo no século XVIII, particularmente no último quartel de Setecentos, altura em que foi concluída a capela-mor. Nova campanha de adaptações foi já concretizada no século XIX.
Antecedida por ampla escadaria, a equilibrada fachada é rasgada por portal nobre de linhas simples e sobrepujado por ressaltado frontão curvo. Superiormente rasgam-se várias janelas retas com um nicho axial abrigando a calcária escultura dos finais do século XV, S. Cristóvão. Delimitando esta parte da fachada impõe-se ressaltado entablamento, que ao nível das torres sineiras contorna os seus relógios. Entre este plano e a cimalha do edifício está um "mezanino", corpo intermédio aberto por óculo central com festões, ladeado por duas pequenas fenestrações. A empena central é rematada por frontão de linhas contracurvadas, óculo e festões no tímpano, encimado por cruz latina e dois pináculos. Lateralmente erguem-se as torres sineiras, rasgadas por largas ventanas e terminadas por cobertura de linhas sinuosas.
No flanco esquerdo encontra-se a Capela dos Passos, totalmente revestida por talha dourada dos finais do barroco, datada do último quartel do século XVIII, mostrando ainda interessantes esculturas de Cristo nos nichos, enquanto nas paredes foram colocados painéis de madeira relevados, novamente alusivos a episódios cristológicos.
A capela-mor é um espaço coberto por ornamentado teto "rocaille"de madeira, obra dos finais do século XVIII. O retábulo-mor é uma peça de grande porte e belo trabalho de talha dourada "rocaille", igualmente dos finais do século XVIII, sujeito a novo douramento em 1894. O seu camarim encerra uma tela religiosa moderna de grandes dimensões, pintura executada em 1946 pelo espanhol German Iglesias.
Em finais de século XX, a igreja foi alvo de uma profunda remodelação que conduziu a importantes descobertas: foram encontrados vestígios históricos e etnográficos significativos.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz de Ovar na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-17 08:39:12]. Disponível em
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Porto Editora – Igreja Matriz de Ovar na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-17 08:39:12]. Disponível em