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Igreja Matriz de Pedrógão Grande
Originariamente edificada no século XII, a Igreja Matriz de Pedrógão Grande seria objeto de uma nova reconstrução no decurso do século XVI, entre 1537-39 e sob a orientação do mestre de obras Jorge Brás, conferindo-lhe um cunho acentuadamente renascentista, embora interpretado por artistas locais.
Nova reforma, agora em 1736, modificou-lhe parte do traçado quinhentista. O templo foi consagrado a N. Sra. da Assunção e está classificado como Monumento Nacional.
A fachada apresenta um curioso contraste entre a silharia aparelhada dos ângulos da torre e os panos caiados, destacando-se ao centro a robusta torre tripartida. Esta forma, no piso térreo, um pequeno nártex rasgado por três arcos de volta perfeita, inserindo-se nos vãos ornamentos de rosetas renascentistas. O piso intermédio é liso e tem apenas uma pequena abertura circular, enquanto o último é aberto por ventanas de arco redondo. Cobre esta torre uma cúpula de telha imbricada, encimada por lanternim fechado e sobrepujado por um cata-vento. As fachada laterais são reforçadas por contrafortes maciços.
O interior é dividido em três naves de quatro tramos, coberto por teto de madeira, repousando sobre arcaria assente em sólidas colunas jónicas de granito rosado. O púlpito, em forma de cálice e com lavores esculpidos, é um trabalho renascentista e tem a data de 1536.
A capela-mor é coberta por abóbada artesoada, possuindo cinco bocetes nos seus fechos. As paredes da ousia são forradas por azulejos-padrão seiscentistas. O retábulo-mor é uma obra do renascimento de Coimbra, executado em brando calcário de Ançã. É constituído por um nicho central e quatro outros laterais, onde se abrigam as estátuas dos quatro evangelistas com os seus respetivos atributos, sendo esta obra atribuída à oficina do francês João de Ruão.
Numa dependência do templo está guardada uma bela imagem de N. Sra. da Assunção, peça de pedra policromada que, possivelmente, integraria o antigo retábulo-mor realizado entre 1554-55 por João de Ruão.
Flanqueando a entrada da capela-mor podem observar-se dois altares colaterais. No lado do Evangelho está um Cristo Crucificado de madeira; no da Epístola destaca-se, entre outras, a escultura do Espírito Santo, de pedra policromada e datada do século XVI.
Na sacristia renascentista está um arcaz comum onde se guardam algumas imagens: a escultura seiscentista de S. Tomás de Vila Nova, de madeira; N. Sra. das Mercês, de pedra e do século XVI e uma outra de Sta. Catarina, igualmente de pedra e da mesma época.
Nova reforma, agora em 1736, modificou-lhe parte do traçado quinhentista. O templo foi consagrado a N. Sra. da Assunção e está classificado como Monumento Nacional.
A fachada apresenta um curioso contraste entre a silharia aparelhada dos ângulos da torre e os panos caiados, destacando-se ao centro a robusta torre tripartida. Esta forma, no piso térreo, um pequeno nártex rasgado por três arcos de volta perfeita, inserindo-se nos vãos ornamentos de rosetas renascentistas. O piso intermédio é liso e tem apenas uma pequena abertura circular, enquanto o último é aberto por ventanas de arco redondo. Cobre esta torre uma cúpula de telha imbricada, encimada por lanternim fechado e sobrepujado por um cata-vento. As fachada laterais são reforçadas por contrafortes maciços.
O interior é dividido em três naves de quatro tramos, coberto por teto de madeira, repousando sobre arcaria assente em sólidas colunas jónicas de granito rosado. O púlpito, em forma de cálice e com lavores esculpidos, é um trabalho renascentista e tem a data de 1536.
A capela-mor é coberta por abóbada artesoada, possuindo cinco bocetes nos seus fechos. As paredes da ousia são forradas por azulejos-padrão seiscentistas. O retábulo-mor é uma obra do renascimento de Coimbra, executado em brando calcário de Ançã. É constituído por um nicho central e quatro outros laterais, onde se abrigam as estátuas dos quatro evangelistas com os seus respetivos atributos, sendo esta obra atribuída à oficina do francês João de Ruão.
Numa dependência do templo está guardada uma bela imagem de N. Sra. da Assunção, peça de pedra policromada que, possivelmente, integraria o antigo retábulo-mor realizado entre 1554-55 por João de Ruão.
Flanqueando a entrada da capela-mor podem observar-se dois altares colaterais. No lado do Evangelho está um Cristo Crucificado de madeira; no da Epístola destaca-se, entre outras, a escultura do Espírito Santo, de pedra policromada e datada do século XVI.
Na sacristia renascentista está um arcaz comum onde se guardam algumas imagens: a escultura seiscentista de S. Tomás de Vila Nova, de madeira; N. Sra. das Mercês, de pedra e do século XVI e uma outra de Sta. Catarina, igualmente de pedra e da mesma época.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz de Pedrógão Grande na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-14 05:52:24]. Disponível em
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