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Igreja Matriz de Real
Situada na Freguesia de Real, no concelho de Castelo de Paiva, a Igreja Matriz desta povoação foi consagrada a Santa Marinha. É um edifíco datado do século XVIII, terminado no ano de 1776, e que se filia na arquitetura do barroco final.
Este é um templo amplo e invulgar, marcado pelo seu adro com esculturas setecentistas em granito, tendo no seu interior um conjunto de interessantes composições em talha dourada e marmoreada rocaille.
É antecedida por um adro de balaústres e muro em pedra, sobre os quais se encontram um grupo de cinco esculturas de pedra da mesma época.
A fachada é marcada, nos cunhais, por pilastras de pedra, erguendo-se ao lado esquerdo a altiva torre sineira retangular. Axialmente, a frontaria é rasgada por um portal simples com entablamento, demarcado por pirâmides e sobreposto por um nicho concheado ladeado por aletas, no qual se abriga uma imagem da padroeira. A empena é marcada por um frontão triangular, no tímpano do qual se abre um pequeno óculo.
Formado por ampla nave única, o corpo da igreja é coberto por teto de berço em madeira, decorado com pinturas policromadas de motivos concheados, nos quais se inscrevem quinze episódios da vida de Cristo e da Virgem, para além da figuração de cinco outros santos. O teto do subcoro é também pintado com a representação de S. Dâmaso, estando datado do ano de 1776.
O espaço interior da igreja é valorizado pelo conjunto de talha dourada e marmoreada do período rocaille (segunda metade do século XVIII) e que, para além do retábulo-mor, dos dois altares laterais e outros tantos colaterais, se estende às sanefas do arco triunfal, das portas, janelas e púlpitos. No cenográfico retábulo-mor são visíveis duas grandes esculturas setecentistas, uma dedicada a Santa Marinha, enquanto a outra representa Santo Ovídio trajando de bispo.
A Igreja de Santa Marinha de Real foi classificada em 1977, conjuntamente com as imagens do adro, como monumento de Valor Concelhio (V. C.).
Este é um templo amplo e invulgar, marcado pelo seu adro com esculturas setecentistas em granito, tendo no seu interior um conjunto de interessantes composições em talha dourada e marmoreada rocaille.
É antecedida por um adro de balaústres e muro em pedra, sobre os quais se encontram um grupo de cinco esculturas de pedra da mesma época.
A fachada é marcada, nos cunhais, por pilastras de pedra, erguendo-se ao lado esquerdo a altiva torre sineira retangular. Axialmente, a frontaria é rasgada por um portal simples com entablamento, demarcado por pirâmides e sobreposto por um nicho concheado ladeado por aletas, no qual se abriga uma imagem da padroeira. A empena é marcada por um frontão triangular, no tímpano do qual se abre um pequeno óculo.
Formado por ampla nave única, o corpo da igreja é coberto por teto de berço em madeira, decorado com pinturas policromadas de motivos concheados, nos quais se inscrevem quinze episódios da vida de Cristo e da Virgem, para além da figuração de cinco outros santos. O teto do subcoro é também pintado com a representação de S. Dâmaso, estando datado do ano de 1776.
O espaço interior da igreja é valorizado pelo conjunto de talha dourada e marmoreada do período rocaille (segunda metade do século XVIII) e que, para além do retábulo-mor, dos dois altares laterais e outros tantos colaterais, se estende às sanefas do arco triunfal, das portas, janelas e púlpitos. No cenográfico retábulo-mor são visíveis duas grandes esculturas setecentistas, uma dedicada a Santa Marinha, enquanto a outra representa Santo Ovídio trajando de bispo.
A Igreja de Santa Marinha de Real foi classificada em 1977, conjuntamente com as imagens do adro, como monumento de Valor Concelhio (V. C.).
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja Matriz de Real na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-09 03:45:47]. Disponível em
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