II Reich (Império Alemão)
O I Reich, o Sacro Império Romano-Germânico, começa em 926 e termina em 1806. O último imperador é Francisco II que renuncia ao título.
Este é substituído pela Confederação Germânica, associação de três estados alemães. Porém, existem hostilidades entre alguns dos seus membros, principalmente entre os dois mais poderosos, a Áustria e a Prússia, que queriam a preponderância e liderança. Em 1866, rebenta a Guerra Austro-Prussiana, cuja contenda se resolve a favor da Prússia, que ganha depois também à França (1870-71), convertendo-se na unificadora do novo império alemão, ou II Reich, proclamado em 18 de janeiro de 1871.
O II Reich é um Estado Federal com 25 estados soberanos, que conservam as suas instituições, leis e poder de decisão em inúmeros assuntos (ensino, finanças, obras públicas, justiça, etc.). Um imperador aparecia à sua cabeça, sendo ao mesmo tempo rei da Prússia. Nomeava um chanceler do império que dirigia a diplomacia, o exército, o correio e as fronteiras. O Parlamento, o Reichstag, era eleito democraticamente, embora com pouco poder real, já que o chanceler não era responsável perante ele, mas somente perante o imperador.
O primeiro imperador foi Guilherme I que leva a cabo uma política de uniformização da economia, finanças e justiça, sob a direção do chanceler Bismarck.
Foi um período de rápida industrialização que converteu a Alemanha na primeira potência da Europa em 1913, criando uma poderosa classe operária ligada ao socialismo e contrária à monarquia. Esta pujança económica foi acompanhada de uma ativa política exterior, que torna o país o árbitro da Europa, para além de isolar o seu irreconciliável arquirrival, a França.
Guilherme II sobe ao trono, em 1888, altura em que Bismarck deixa de ser chanceler. A Alemanha lança-se numa agressiva e expansionista política externa que alcança a Grã-Bretanha e que, aliada à Áustria-Hungria, provoca a desconfiança e inimizade da Rússia. O crescente clima de confronto entre estas potências culminará na Primeira Guerra Mundial em que as potências centrais (Alemanha e Áustria-Hungria), que se enfrentam com a Grã-Bretanha, a França, a Rússia e a Itália, saem derrotadas em 1918, provocando um movimento revolucionário na Alemanha e o fim da monarquia, nascendo a República, depois da abdicação de Guilherme II, a 9 de novembro de 1918.
Este é substituído pela Confederação Germânica, associação de três estados alemães. Porém, existem hostilidades entre alguns dos seus membros, principalmente entre os dois mais poderosos, a Áustria e a Prússia, que queriam a preponderância e liderança. Em 1866, rebenta a Guerra Austro-Prussiana, cuja contenda se resolve a favor da Prússia, que ganha depois também à França (1870-71), convertendo-se na unificadora do novo império alemão, ou II Reich, proclamado em 18 de janeiro de 1871.
O II Reich é um Estado Federal com 25 estados soberanos, que conservam as suas instituições, leis e poder de decisão em inúmeros assuntos (ensino, finanças, obras públicas, justiça, etc.). Um imperador aparecia à sua cabeça, sendo ao mesmo tempo rei da Prússia. Nomeava um chanceler do império que dirigia a diplomacia, o exército, o correio e as fronteiras. O Parlamento, o Reichstag, era eleito democraticamente, embora com pouco poder real, já que o chanceler não era responsável perante ele, mas somente perante o imperador.
O primeiro imperador foi Guilherme I que leva a cabo uma política de uniformização da economia, finanças e justiça, sob a direção do chanceler Bismarck.
Foi um período de rápida industrialização que converteu a Alemanha na primeira potência da Europa em 1913, criando uma poderosa classe operária ligada ao socialismo e contrária à monarquia. Esta pujança económica foi acompanhada de uma ativa política exterior, que torna o país o árbitro da Europa, para além de isolar o seu irreconciliável arquirrival, a França.
Guilherme II sobe ao trono, em 1888, altura em que Bismarck deixa de ser chanceler. A Alemanha lança-se numa agressiva e expansionista política externa que alcança a Grã-Bretanha e que, aliada à Áustria-Hungria, provoca a desconfiança e inimizade da Rússia. O crescente clima de confronto entre estas potências culminará na Primeira Guerra Mundial em que as potências centrais (Alemanha e Áustria-Hungria), que se enfrentam com a Grã-Bretanha, a França, a Rússia e a Itália, saem derrotadas em 1918, provocando um movimento revolucionário na Alemanha e o fim da monarquia, nascendo a República, depois da abdicação de Guilherme II, a 9 de novembro de 1918.
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Porto Editora – II Reich (Império Alemão) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-24 00:47:09]. Disponível em
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