Jack Straw

Político e governante inglês, Jack John Whitaker Straw nasceu em 1946, em Buckhurst Hill, Essex, em Inglaterra.

Aos 14 anos inscreveu-se no Partido Trabalhista. A nível de estudos optou por Direito e em 1967 licenciou-se na Universidade de Leeds. Dois anos depois, tornou-se o líder da União Nacional de Estudantes, cargo que exerceu até 1971.

No ano seguinte, começou a trabalhar como advogado, o que fez durante dois anos até se tornar conselheiro da deputada trabalhista Barbara Castle, Secretária de Estado dos Serviços Sociais. Em 1976 passou a conselheiro do deputado Peter Shore, Secretário de Estado do Ambiente, função que desempenhou até 1977.

A partir daqui passou para a Granada Television, onde se manteve até 1979, ano em que foi eleito deputado para o parlamento pelo círculo eleitoral de Blackburn, ocupando o lugar que era de Barbara Castle.

Esteve muitos anos na oposição e, entre finais de 1980 e outubro de 1983, foi o porta-voz dos trabalhistas nas questões financeiras. A partir daí, e até julho de 1987, foi porta-voz da oposição aos conservadores. Trocou essas funções pelas de Secretário de Estado "sombra" para a Educação, assim se mantendo até julho de 1992.
Passou então a Secretário de Estado "sombra" para o Ambiente, posto que ocupou até outubro de 1994. Trocou então esta pela pasta "sombra" da Administração Interna.

Em maio de 1997 os Trabalhistas, liderados por Tony Blair, depois de ganharem as eleições, formaram Governo em Inglaterra e Jack Straw foi nomeado Secretário de Estado da Administração Interna.

Durante este período o seu filho de 17 anos foi apanhado a vender droga a um jornalista e foi o próprio Straw a levá-lo à esquadra de polícia. Com isso ganhou uma enorme popularidade junto da opinião pública.

Manteve-se na Administração Interna até junho de 2001, quando foi designado Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros. Esteve envolvido nas negociações para o alargamento da União Europeia, na resolução do conflito no Zimbabwe e no processo de paz para o Médio Oriente.
No entanto, destacou-se mais durante a crise que levou a Inglaterra e os Estados Unidos da América a declarar guerra ao Iraque em março de 2003, mostrando-se um acérrimo defensor da opção bélica.