Morro da Pena Ventosa

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Pedra e Sombra

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Carlos de Matos Gomes

2 min

James
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Banda pop inglesa, formada em Manchester no ano de 1982, por Paul Gilbertson (guitarra), Jim Glennie (baixo), Gavan Whelan (bateria) e Tim Booth (voz). No ano seguinte, começam a tocar com regularidade no circuito de bares e, em 1983, assinam com a Factory, onde lançam os seus primeiros dois EP ("Jimone", nesse ano, e "James II", dois anos depois) e abrem alguns concertos para Morrisey, o seu "padrinho musical". No verão de 1985, Larry Gott substituiu Gilbertson e o grupo assina pela Sire Records. O álbum de estreia surge um ano depois, Stutter é o seu título, e teve críticas, no cômputo geral, positivas. Nos dois anos seguintes, tocaram frequentemente, construindo uma base sólida de fãs. O segundo trabalho, editado em 1988, é de cariz mais folk e dá pelo nome de Strip Mine. No entanto, o álbum não conseguiu captar a energia dos concertos ao vivo e a banda abandona a Sire para ingressar na Rough Trade. Aí gravam o álbum ao vivo One Man Clapping, que chegou ao primeiro lugar das tabelas independentes. Em 1990, Whelan é substituido por David Bayton-Powell, numa altura em que os James se tornam um septeto com a inclusão do teclista Mark Hunter, do violinista Davies e do trompetista Andy Diagram. A formação, agora renovada, assina desta feita pela Fontana Records, editando Gold Mother, no decorrer de 1990. O álbum, que gerou uma série de hits menores na altura da sua edição, viria a revelar-se um sucesso um ano depois, quando uma versão regravada do tema "Sit Down" galgou até ao segundo lugar dos tops britânicos. A música tornou-se então na sua bandeira, sendo conhecidos por grande parte do público apenas por essa canção. Facto que obviamente irritou a banda, ao ponto de nos concertos tocarem quase exclusivamente material novo, e o seu disco seguinte, Seven, de 1992, foi entendido como uma reação face a uma tendência mainstream.
Para o sucessor de Seven, os James prescindem de Diagram e Davies e trabalham com o reconhecido produtor Brian Eno. O resultado foi Laid, um álbum mais calmo e ambicioso que recebeu algumas das melhores críticas da banda. Durante a composição deste trabalho, têm tempo ainda para gravar outro álbum mais experimental com Eno, que editaram no final de 1994. Wah Wah teve críticas opostas e o grupo tirou o ano de 1995 para descansar. Em 1997, regressam com Whiplash, um disco que, mais uma vez, não agradou a todos. Millionaires seguiu-se em 1999, e Pleased to Meet You, em 2001, o mesmo ano em que Tim Booth anunciou a sua intenção de abandonar a formação da banda para se dedicar à escrita e à representação, sem, no entanto, deixar de estar ligado à música, mas desta feita a solo.
No final de 2001, a banda editou ainda um conjunto de lados B e raridades, intitulado Ultra: B Sides.
No ano seguinte, é editado Getting Away With It. Live!, um registo do último concerto da banda, realizado na sua terra natal, Manchester. O disco é um excelente exercício retrospetivo dos 20 anos de carreira dos James, constituindo uma amostra bastante significativa das razões porque a banda conquistou o seu espaço na história da pop.
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Como referenciar
Porto Editora – James na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-08 08:29:01]. Disponível em

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