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Jean Seberg
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Atriz norte-americana, Jean Seberg nasceu a 13 de novembro de 1938 em Marshalltown, no Iwoa, e morreu a 8 de setembro de 1979.

Sonhando desde pequena em ser atriz, foi, aos 17 anos, escolhida entre 18 000 candidatas pelo realizador Otto Preminger para interpretar o papel de Joana D'Arc no seu filme Saint Joan (Santa Joana, 1957). A estreia, contudo, não foi auspiciosa, pois tanto as críticas ao filme como ao seu desempenho foram negativas.

Ainda assim, Preminger apostou novamente nela para o seu próximo filme - Bonjour Tristesse (Bom Dia, Tristeza, 1958, adaptação de um livro de Françoise Sagan) - e uma vez mais desempenhando o papel de uma jovem francesa, Cecille. Visto que o seu desempenho foi novamente mal recebido, Preminger deixou de investir nela que assinou depois pela Columbia que, por sua vez, a escolheu para o filme The Mouse That Roared (O Rato que Ruge, 1959).

Quando parecia não ter futuro em Hollywood, foi contactada por Jean-Luc Godard para contracenar com Jean-Paul Belmondo no clássico absoluto À Bout de Souffle (O Acossado, 1959). O filme foi um sucesso e Seberg deixou uma impressão extraordinária, tendo-se tornado um autêntico ícone da emergente Nova Vaga (corrente cinematográfica de vanguarda). A partir daqui tornou-se muito requisitada, tendo surgido em L'Amant de Cinq Jours (1961), de Philippe de Broca, e no filme coletivo Les Plus Belles Escroqueries du Monde (As Mais Belas Vigarices do Mundo, 1964).
Nesta altura, intercalava produções francesas com americanas, mas parecia ser mais apreciada na Europa.

Em 1964, teve mais um papel marcante em Lilith, de Robert Rossen, ao lado de Warren Beatty, pelo qual foi nomeada para o Globo de Ouro de Melhor Atriz Dramática. Voltou depois a trabalhar com Belmondo em Échappement Libre (1964). Seguiram-se o drama Moment to Moment (1965), de Mervyn LeRoy; A Fine Madness (O Malandro Encantador, 1966), de Irvin Kershner; e La Ligne de Démarcation (A Linha de Demarcação, 1966), de Claude Chabrol.

Em 1968, trabalhou para Romain Gary, o seu segundo marido, em Les Oiseaux Vont Mourir ou Pérou. No ano seguinte entrou em Paint Your Wagon, de Joshua Logan.
Ficou famoso o seu envolvimento no movimento para os direitos civis, especialmente o apoio controverso às "Black Panthers" (grupo antirracista), que irritou o FBI.

Durante os anos 70, o seu trabalho foi muito esporádico, destacando-se as participações no filme-catástrofe Airport (Aeroporto, 1970) ou no thriller Kill (1971).
Em 1976 interpretou o seu último filme, Die Wildente.

Morreu em setembro de 1979 na sequência de uma overdose de barbitúricos.

Muitos anos depois da sua morte, Jean Seberg continua a ser uma figura de culto em todo o Mundo, especialmente em França.

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Porto Editora – Jean Seberg na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-09 16:05:21]. Disponível em
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