Jethro Tull
As origens dos Jethro Tull, banda folk-rock inglesa, remontam a John Evan Band, grupo de tendências blues, formado em 1965, e do qual fizeram parte alguns futuros membros dos Tull, incluindo Ian Anderson. Em 1967, Anderson (n. 10-08-47, voz, flauta) juntou-se a Mick Abrahams (n. 07-04-43, guitarra), Clive Bunker (n. 12-12-46, bateria) e Glenn Cornick (n. 24-04-47, baixo) para formar a banda que foi buscar a sua denominação ao nome de um agrónomo inglês do século XVIII.
Durante finais dos anos 60 e primeira metade de 70 constituíram-se como uma das bandas de folk e rock progressivo comercialmente mais bem-sucedidas, mas também uma das mais excêntricas. Ian Anderson, a força condutora do grupo, tornou-se conhecido pelos movimentos grotescos em palco (tocava flauta apoiado numa só perna) e efeitos que tirava da sua flauta (como, por exemplo, cantar através daquele instrumento de sopro).
O primeiro grande êxito do grupo verificou-se em 1968 no Festival de Jazz e Blues de Sunbury, em Inglaterra. No mesmo ano, editaram This Was, álbum de estreia. Pouco tempo depois, Mick Abrahams deixou o grupo, sendo substituído por Martin Barre (n. 17-11-46).
Seguiram-se alguns dos álbuns mais importantes da carreira do grupo: Stand Up (1969), um disco que chegou a número um no Reino Unido e que continha a primeira faixa dos Tull com orquestração clássica, Benefit (1970), que começou por abrir as portas do mercado americano à banda, Aqualung (1971), originando uma digressão de grande êxito nos EUA,Thick As A Brick (1972), um disco bastante ambicioso, composto essencialmente por uma longa canção, feita de sons surreais e comentários sociais, que foi o primeiro dos Tull a vender mais nos EUA do que em Inglaterra, A Passion Play (1973), um disco muito criticado e que alterou a imagem do grupo junto dos críticos, apesar de ter sido número um nos EUA, e War Child (1974), que marcou o regresso às canções de tamanho convencional e foi o último disco de platina da banda. Estes trabalhos incluíram clássicos como "Living In The Past", "Sweet Dream", "The Witch's Promise", "Nothing Is Easy", "Sossity, You're A Woman", "Cross-Eyed Mary", "Locomotive Breath", "Hymn 43" e "Bungle In The Jungle".
A segunda metade da década de 70 registou a evolução do grupo para sonoridades mais folk e marcadamente mais acústicas, patentes no álbum de 1977, Songs From The Wood. Entretanto, a sua formação sofrera algumas alterações, com as entradas de John Evan (n. 28-03-48, teclas), Jeffrey Hammond-Hammond (n. 30-07-46, baixo), Barriemore Barlow (n. 10-09-49, bateria), John Glascock (n. 1953, m. 17-11-1979, baixo) e David Palmer (teclas).
Em finais da década, as fracas vendas dos seus discos levaram ao declínio dos Jethro Tull, que tragicamente coincidiu com a morte do baixista John Glascock devido a complicações coronárias.
Em 1980, Anderson estava decidido a gravar um álbum a solo. Contou com a colaboração dos músicos dos Tull. O resultado dessas sessões de gravação, A, acabou por ser lançado como sendo um álbum dos Jethro Tull, sem sucesso. Após nova mudança no alinhamento da banda, os Tull gravam The Broadsword And The Beast, em 1982. O disco tinha algumas canções baseadas em melodias folk mas resvalava para sonoridades um pouco mais pesadas, com uma batida mais forte.
Em 1983, Ian Anderson centrou os seus esforços na gravação do seu primeiro álbum a solo, Walk Into The Light. No ano seguinte, foi-lhe detetado um problema na garganta que o impediu de cantar durante três anos. Ainda assim, a banda editou Under Wraps (1984), o álbum menos bem-sucedido da sua carreira, em parte graças aos problemas de voz de Anderson, que inclusivamente obrigaram ao adiamento de todos os compromissos agendados pelos Jethro Tull.
Em 1987, o grupo regressou com Crest Of A Knave, trabalho que apresentou um som mais direcionado para o hard-rock, ainda que com influências folk. O álbum originou a conquista de um prémio Grammy, para Melhor Desempenho Hard Rock/Metal, em 1989.
O grupo continuou a gravar regularmente na década de 90, atingindo vendas modestas. Em 1999, à data da edição do álbum J-Tull.Com, a formação do grupo consistia de Ian Anderson (voz, flauta, guitarra, mandolim, harmónica, bouzouki), Martin Barre (guitarra, flauta), Doane Perry (n. 16-06-54, bateria e percussão), Andrew Giddings (n.10-07-63, teclas) e Jonathan Noyce (n.15-07-71, baixo).
Regressaram em 2003, com Jethro Tull Christmas Album, uma edição com regravações de clássicos da banda, músicas de Natal e temas originais.
Durante finais dos anos 60 e primeira metade de 70 constituíram-se como uma das bandas de folk e rock progressivo comercialmente mais bem-sucedidas, mas também uma das mais excêntricas. Ian Anderson, a força condutora do grupo, tornou-se conhecido pelos movimentos grotescos em palco (tocava flauta apoiado numa só perna) e efeitos que tirava da sua flauta (como, por exemplo, cantar através daquele instrumento de sopro).
O primeiro grande êxito do grupo verificou-se em 1968 no Festival de Jazz e Blues de Sunbury, em Inglaterra. No mesmo ano, editaram This Was, álbum de estreia. Pouco tempo depois, Mick Abrahams deixou o grupo, sendo substituído por Martin Barre (n. 17-11-46).
Seguiram-se alguns dos álbuns mais importantes da carreira do grupo: Stand Up (1969), um disco que chegou a número um no Reino Unido e que continha a primeira faixa dos Tull com orquestração clássica, Benefit (1970), que começou por abrir as portas do mercado americano à banda, Aqualung (1971), originando uma digressão de grande êxito nos EUA,Thick As A Brick (1972), um disco bastante ambicioso, composto essencialmente por uma longa canção, feita de sons surreais e comentários sociais, que foi o primeiro dos Tull a vender mais nos EUA do que em Inglaterra, A Passion Play (1973), um disco muito criticado e que alterou a imagem do grupo junto dos críticos, apesar de ter sido número um nos EUA, e War Child (1974), que marcou o regresso às canções de tamanho convencional e foi o último disco de platina da banda. Estes trabalhos incluíram clássicos como "Living In The Past", "Sweet Dream", "The Witch's Promise", "Nothing Is Easy", "Sossity, You're A Woman", "Cross-Eyed Mary", "Locomotive Breath", "Hymn 43" e "Bungle In The Jungle".
A segunda metade da década de 70 registou a evolução do grupo para sonoridades mais folk e marcadamente mais acústicas, patentes no álbum de 1977, Songs From The Wood. Entretanto, a sua formação sofrera algumas alterações, com as entradas de John Evan (n. 28-03-48, teclas), Jeffrey Hammond-Hammond (n. 30-07-46, baixo), Barriemore Barlow (n. 10-09-49, bateria), John Glascock (n. 1953, m. 17-11-1979, baixo) e David Palmer (teclas).
Em finais da década, as fracas vendas dos seus discos levaram ao declínio dos Jethro Tull, que tragicamente coincidiu com a morte do baixista John Glascock devido a complicações coronárias.
Em 1980, Anderson estava decidido a gravar um álbum a solo. Contou com a colaboração dos músicos dos Tull. O resultado dessas sessões de gravação, A, acabou por ser lançado como sendo um álbum dos Jethro Tull, sem sucesso. Após nova mudança no alinhamento da banda, os Tull gravam The Broadsword And The Beast, em 1982. O disco tinha algumas canções baseadas em melodias folk mas resvalava para sonoridades um pouco mais pesadas, com uma batida mais forte.
Em 1983, Ian Anderson centrou os seus esforços na gravação do seu primeiro álbum a solo, Walk Into The Light. No ano seguinte, foi-lhe detetado um problema na garganta que o impediu de cantar durante três anos. Ainda assim, a banda editou Under Wraps (1984), o álbum menos bem-sucedido da sua carreira, em parte graças aos problemas de voz de Anderson, que inclusivamente obrigaram ao adiamento de todos os compromissos agendados pelos Jethro Tull.
Em 1987, o grupo regressou com Crest Of A Knave, trabalho que apresentou um som mais direcionado para o hard-rock, ainda que com influências folk. O álbum originou a conquista de um prémio Grammy, para Melhor Desempenho Hard Rock/Metal, em 1989.
O grupo continuou a gravar regularmente na década de 90, atingindo vendas modestas. Em 1999, à data da edição do álbum J-Tull.Com, a formação do grupo consistia de Ian Anderson (voz, flauta, guitarra, mandolim, harmónica, bouzouki), Martin Barre (guitarra, flauta), Doane Perry (n. 16-06-54, bateria e percussão), Andrew Giddings (n.10-07-63, teclas) e Jonathan Noyce (n.15-07-71, baixo).
Regressaram em 2003, com Jethro Tull Christmas Album, uma edição com regravações de clássicos da banda, músicas de Natal e temas originais.
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Como referenciar
Porto Editora – Jethro Tull na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-15 03:37:02]. Disponível em
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