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Joaquim Manuel de Macedo
Escritor, professor e político brasileiro, Joaquim Manuel de Macedo nasceu a 24 de junho de 1820, em Itaboraí, no Rio de Janeiro (Brasil).
Em 1844, formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro e, em 1849, juntamente com Araújo Porto-Alegre e com Gonçalves Dias, fundou a revista Guanabara. Abandonou a medicina e tornou-se professor de História e Geografia do Brasil no Colégio Pedro II, chegando também a ser professor dos filhos da princesa Isabel.
Entre 1852 e 1854, Joaquim Manuel de Macedo fundou e redigiu artigos políticos para o jornal A Nação, simpatizante do Partido Liberal. Servindo com lealdade esse mesmo Partido, foi deputado provincial nos anos de 1850, 1853, 1854-59 e deputado geral entre 1864-68 e entre 1873-81. Foi ainda membro do Instituto Histórico e do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte, em 1866.
Joaquim Manuel de Macedo, um dos fundadores do romance brasileiro, escreveu vários romances, tais como A Moreninha (1844), O Moço Louro (1845), Os Dois Amores (1848), Rosa (1849), Vicentina (1853), O Forasteiro (1855), Um Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro (1862-1863), Memórias do Sobrinho do meu Tio (1867-1868) e Memórias da Rua do Ouvidor (1878). Escreveu ainda o poema-romance A Nebulosa (1855) e 16 peças de teatro, das quais 14 foram encenadas durante a vida do autor.
Num estilo simples, evoca os aspetos da vida brasileira no século XIX, salientando sobretudo os costumes e a vida familiar. As principais temáticas são: os amores impossíveis, as festas, os namoros e as brincadeiras estudantis.
Nos últimos anos da sua vida, Joaquim Manuel de Macedo sofreu de distúrbios mentais. A 11 de abril de 1882, faleceu no Rio de Janeiro. O escritor ocupa a cadeira n.º 20 da Academia Brasileira de Letras.
Em 1915, o romance A Moreninha foi adaptado para o cinema, sob a direção de António Leal e, em 1975, a Rede Globo produziu a telenovela A Moreninha baseada nesse mesmo romance.
Em 1844, formou-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro e, em 1849, juntamente com Araújo Porto-Alegre e com Gonçalves Dias, fundou a revista Guanabara. Abandonou a medicina e tornou-se professor de História e Geografia do Brasil no Colégio Pedro II, chegando também a ser professor dos filhos da princesa Isabel.
Entre 1852 e 1854, Joaquim Manuel de Macedo fundou e redigiu artigos políticos para o jornal A Nação, simpatizante do Partido Liberal. Servindo com lealdade esse mesmo Partido, foi deputado provincial nos anos de 1850, 1853, 1854-59 e deputado geral entre 1864-68 e entre 1873-81. Foi ainda membro do Instituto Histórico e do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte, em 1866.
Joaquim Manuel de Macedo, um dos fundadores do romance brasileiro, escreveu vários romances, tais como A Moreninha (1844), O Moço Louro (1845), Os Dois Amores (1848), Rosa (1849), Vicentina (1853), O Forasteiro (1855), Um Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro (1862-1863), Memórias do Sobrinho do meu Tio (1867-1868) e Memórias da Rua do Ouvidor (1878). Escreveu ainda o poema-romance A Nebulosa (1855) e 16 peças de teatro, das quais 14 foram encenadas durante a vida do autor.
Num estilo simples, evoca os aspetos da vida brasileira no século XIX, salientando sobretudo os costumes e a vida familiar. As principais temáticas são: os amores impossíveis, as festas, os namoros e as brincadeiras estudantis.
Nos últimos anos da sua vida, Joaquim Manuel de Macedo sofreu de distúrbios mentais. A 11 de abril de 1882, faleceu no Rio de Janeiro. O escritor ocupa a cadeira n.º 20 da Academia Brasileira de Letras.
Em 1915, o romance A Moreninha foi adaptado para o cinema, sob a direção de António Leal e, em 1975, a Rede Globo produziu a telenovela A Moreninha baseada nesse mesmo romance.
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Como referenciar
Porto Editora – Joaquim Manuel de Macedo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-02 11:28:14]. Disponível em
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