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John Huston
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Realizador, argumentista e ator norte-americano, John Marcellus Huston nasceu a 5 de agosto de 1906, em Nevada, Missouri, numa família de atores, e morreu a 28 de agosto de 1987, em Middletown, Thode-Island. O seu elevado talento não era corroborado por uma ambição à altura mas ficou para a História do cinema como argumentista e realizador com alguns excelentes filmes que nem sempre foram bem sucedidos em termos económicos. O seu primeiro papel como ator teve-o aos três anos de idade e escreveu o seu primeiro trabalho Frankie and Johnny, em 1928, conseguindo trabalho através do pai, o famoso ator Walter Huston, a escrever diálogos para alguns filmes. Depois de uma viagem à Europa, voltou aos Estados Unidos da América para editar uma revista e prosseguir o seu trabalho como ator. Aceitou um contrato de argumentista com a Warner e foi responsável pelos guiões de Jezebel (Jezebel, a Insubmissa, 1938), Juarez (1939), Dr. Ehrlich's Magic Bullet (1940), com a qual conseguiu a sua primeira nomeação para os Óscares, e High Sierra (O Último Refúgio, 1941), com Humphrey Bogart, que também protagonizou o seu trabalho seguinte, The Maltese Falcon (Relíquia Macabra, 1941), consagrando Bogart e dando a John Huston a segunda nomeação para o Óscar do Melhor Argumento, colocando em destaque o seu primeiro trabalho como realizador. O filme Sergeant York (Sargento York, 1941) rendeu a Huston a sua terceira nomeação para um Óscar e ainda escreveu e realizou em 1942 Across the Pacific (Manobras Ocultas, 1942) e This Is Our Life, antes de fazer alguns dos melhores documentários da altura da Segunda Guerra Mundial. The Treasure of the Sierra Madre (O Tesouro da Sierra Madre, 1948) marcou o seu regresso a Hollywood com os Óscares do Melhor Realizador e Melhor Argumento, em 1949. Seguiram-se The Asphalt Jungle (Quando a Cidade Dorme, 1950), com mais nomeações para os Óscares, The Red Badge of Courrage (Sob a Bandeira da Coragem, 1951), um fracasso que é hoje considerado um dos seus melhores filmes, The African Queen (A Rainha Africana, 1951), cujo sucesso lhe trouxe a fama de volta com as nomeações para os Óscares do Melhor Realizador e Argumento e deu a Humphrey Bogart o seu único Óscar, e Moulin Rouge (1952), nomeado para os Óscares de Melhor Filme e Realizador. Seguiram-se, entre outros, Beat the Devil (O Tesouro de África, 1954), filmado em Itália, Moby Dick (1956), A Farewell to Arms (Adeus às Armas, 1957), Heaven Knows, Mr. Allison (O Espírito e a Carne, 1957), nomeado para o Óscar do Melhor Argumento, e The Misfits (Os Inadaptados, 1961), a sua última obra de qualidade. Os filmes seguintes já demonstravam um certo declínio, como foi o caso de A Walk With Love and Death (1969) e The Kremlin Letter (A Carta do Kremlin, 1970).
Antes da sua morte ainda realizou alguns filmes que voltaram a ter a qualidade de outros tempos como The Man Who Would Be King (O Homem Que Queria Ser Rei, 1975), nomeado para o Óscar do Melhor Argumento Adaptado, Independance (1976), Victory (Fuga Para a Vitória, 1981), Annie (1982), nomeado para dois Óscares, Prizzi's Honour (A Honra dos Padrinhos, 1985), nomeado para o Óscar do Melhor Realizador, e The Dead (Gente de Dublin, 1987), o seu último filme. Para além dos citados, John Huston escreveu o argumento de muitos outros filmes, entre os quais Mr. North (Um Homem de Sonho, 1988), realizado pelo seu filho Danny, e foi ator em outros títulos como, por exemplo, The Cardinal (O Cardeal, 1963), em que obteve uma nomeação para o Óscar do Melhor Ator Secundário, Casino Royale (1967), De Sade (1969), Chinatown (1974) e The Wind and the Lion (O Vento e o Leão, 1975). John Huston escreveu a sua autobiografia em 1980, com o título Um Livro Aberto e, em 1983, foi-lhe atribuído o Prémio Honorário do American Film Institute.
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Como referenciar
Porto Editora – John Huston na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-03 10:41:13]. Disponível em
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