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Jorge de Sousa Braga
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Poeta e médico português, Jorge de Sousa Braga nasceu a 23 de dezembro de 1957, em Cervães, no concelho de Vila Verde. Após ter completado os estudos básicos e liceais em Viana do Castelo e em Braga, ingressou na faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Concluiu o curso em 1981, tendo-se especializado em Obstetrícia/Ginecologia, e iniciou a sua carreira profissional no Hospital de Santo António, no Porto. Já casado e pai de dois filhos, dedicou-se posteriormente ao estudo e à consulta de casos de esterilidade/infertilidade.

Desde muito cedo sentiu-se impelido para a poesia - tinha apenas oito anos quando escreveu o seu primeiro poema, uma espécie de homenagem ao então futebolista Eusébio, um dos seus ídolos de infância e representante, na altura, do Sport Lisboa e Benfica, clube de que sempre foi adepto. Seria, no entanto, a partir dos 14 anos que o autor começaria a escrever consciente de que a poesia começara já a fazer parte, de forma intrínseca, da sua vida.

Jorge de Sousa Braga na 74.ª edição da Feira do Livro do Porto, 2004
Jorge de Sousa Braga, autor português, cujos trabalhos demonstram uma clara aproximação aos afetos, instintos e elementos da Natureza
Jorge de Sousa Braga pertence à geração dos poetas da pós-revolução, revelando uma habilidade inata na construção poética, que, embora fecunda em cadências vivas, não se submete à rigidez de um esquema métrico. Na sua escrita destacam-se expressões simples e quotidianas, revestidas de um profundo sentimento de ternura - por vezes também de desalento -, combinadas com notas de acentuada ironia ou de intensa sensualidade/intimidade. É notória, em toda a sua produção literária, uma instintiva aproximação aos elementos da Natureza.
Leitor impulsivo de poesia, o seu trabalho como autor manifesta-se também nas várias traduções que tem feito, assim como nas antologias de que é responsável, considerando-as como o resultado de um apaixonante exercício de transmutação.

Frequentemente convidado para participar em eventos de índole cultural e/ou literária, apresenta, na sua bibliografia de originais, os seguintes títulos: De manhã vamos todos acordar com uma pérola no cu, Fenda, 1981; Plano para salvar Veneza, Fenda, 1981; A greve dos controladores do voo, Fenda, 1984; Boca do Inferno, Gota de Água, 1987; Os pés luminosos, Centelha, 1987; Fogo sobre fogo, Fenda, 1998; O poeta nu (poemas reunidos), Fenda, 1991 e 1999; Herbário, Assírio e Alvim, 1999, distinguido com o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura Infantil; Balas de pólen (antologia), Quasi Edições, 2001; A ferida aberta, Assírio e Alvim, 2001; Pó de estrelas, Assírio e Alvim, 2004; Porto de abrigo, Assírio e Alvim, 2005.

Relativamente a versões e antologias, destacam-se: Museu e outros poemas, Fenda, 1982; Filhos da neve (em colab.), de Leonard Cohen, Assírio e Alvim, 1985; O bosque sagrado (em colab.), Gota de Água, 1986; O gosto solitário do orvalho, de Matsuo Bashô, Assírio e Alvim, 1986; Sono de Primavera (poemas chineses), Litoral, 1987; O caminho estreito…, de Matsuo Bashô, Fenda, 1987 e 1995; O século das nuvens, de Guillaume Apollinaire, Hiena Editora, 1987; O vinho e as rosas, Assírio e Alvim, 1995; A religião do girassol, Assírio e Alvim, 2000; Poemas com asas, Assírio e Alvim, 2001; Primeira neve, Assírio e Alvim, 2002; Qual é a minha ou a tua língua, Assírio e Alvim, 2003; Os cinquenta poemas do amor furtivo e outros poemas eróticos da Índia antiga, Assírio e Alvim, 2004; Animal Animal - um bestiário poético, Assírio e Alvim, 2005.

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Como referenciar
Porto Editora – Jorge de Sousa Braga na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 14:11:32]. Disponível em

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