José Manuel Barata-Feyo

Jornalista e autor português nascido em 1947 na Soalheira, serra da Gardunha, José Manuel Barata-Feyo ocupou diversos cargos de destaque ao longo da sua carreira profissional.
Entre 1969 e 1976 trabalhou no International Herald Tribune e no New York Times News Service.
Em 1978 e 1979 trabalhou na Radio France Internationale, colaborou com o diário francês Libération e foi correspondente em Paris da agência ANOP e da RTP2. 
Em 1980 passou a integrar os quadros da RTP enquanto diretor de informação da RTP2. 

Foi autor e chefe de redação do "Grande Reportagem", um programa semanal dedicado exclusivamente a reportagens de fundo, realizadas em Portugal e no estrangeiro.
Em 1984 e na sequência daquele programa, apostou no lançamento de uma revista com o mesmo título. Nasceu assim a Grande Reportagem que, tal como acontecia na televisão, também foi responsável por grandes trabalhos jornalísticos sobre a atualidade nacional e internacional. 
Barata-Feyo foi o primeiro diretor desta revista e com ela continuou a colaborar com regularidade, mesmo após deixar aquele cargo. 

Em 1986, José Manuel Barata-Feyo foi responsável pelos programas "Sinais do Tempo", na RTP2, e “Enviado Especial”, na RTP1. 
Foi um dos enviados especiais da RTP ao Golfo, em 1991, por ocasião do conflito entre o Iraque e os Estados Unidos da América.
De 1996 a 1998, foi subdiretor de Atualidades da RTP1 e RTP2, até passar a coordenador do Centro de Emissão Regional da RTP em Castelo Branco, em 2000. Deixou a estação pública em 2003.

É autor de diversas obras, entre as quais: 
- RTP: o fim anunciado (2002)
- O grande embuste (2013)
- A última missão (2015)
- A sombra dos heróis (2018)
- O lado invisível do mundo (2021)
- Os soldados fantasma (2023)