Josephine Baker
Dançarina norte-americana, Josephine Carson nasceu a 3 de junho de 1906, em Saint Louis, nos Estados Unidos da América.
Aos 13 anos Josephine Barker deixou a casa dos pais e arranjou um trabalho como empregada de mesa, vindo mais tarde a integrar um grupo de dançarinos, a "Jones Family Band". A sua estreia no palco deu-se no Teatro de Washington Booker T., uma casa de espetáculos de negros em St. Louis.
Com 18 anos, Josephine Baker já tinha saído do Missouri. Foi descoberta em Nova Iorque e chamada para dançar com diversos grupos, dos quais se destacam os "Folies-Bergeres", "Ziegfeld Follies" e "Le Negre Revue". Mais tarde, foi para Paris, onde a sua transformação começou.
Josephine Baker foi rapidamente reconhecida como uma entertainer e uma dançarina, com características inconfundíveis: posições contorcionistas, performances cheias de movimento e variadas expressões faciais.
Durante os anos 30, Baker fez tournées pela Europa e gravou músicas no Columbia Records. Participou, também, em dois filmes, Zou-Zou e Tam-Tam Princess (A Princesa Tam-Tam). Em 1935 Josephine regressou aos Estados Unidos, mas o público não aceitou bem a graciosidade, estilo e sofisticação daquela bailarina negra. Casada desde 1920 com Willie Baker (o seu segundo marido), Josephine divorciou-se antes de voltar para França.
Dois anos mais tarde, em 1937, casou-se com Jean Lion e adquiriu a nacionalidade francesa.
Por altura da Segunda Guerra Mundial, com todos os preconceitos raciais existentes, a carreira da dançarina foi afetada e Josephine decidiu trabalhar, sob disfarce, para a Resistência Francesa. Tornou-se numa correspondente honrada e assumiu o posto de sub-comandante do Auxílio Feminino da Força Aérea Francesa.
Em 1940 Baker mudou-se para Marrocos, regressando à França em 1944. Voltou para os EUA em 1948, onde se tornou numa ativista dos direitos civis.
Voltou a França em 1954 com a intenção de criar uma família de crianças de diversas etnias, que Josephine tinha recolhido durante as tournées à volta do mundo. A dançarina chamou-lhes "Tribo Arco-Íris".
Nos seus últimos anos de vida Josephine Baker teve problemas económicos e de saúde. A 12 de abril de 1975, Baker morreu, quatro dias depois da abertura de Josephine, um espetáculo baseado na sua vida.
Aos 13 anos Josephine Barker deixou a casa dos pais e arranjou um trabalho como empregada de mesa, vindo mais tarde a integrar um grupo de dançarinos, a "Jones Family Band". A sua estreia no palco deu-se no Teatro de Washington Booker T., uma casa de espetáculos de negros em St. Louis.
Com 18 anos, Josephine Baker já tinha saído do Missouri. Foi descoberta em Nova Iorque e chamada para dançar com diversos grupos, dos quais se destacam os "Folies-Bergeres", "Ziegfeld Follies" e "Le Negre Revue". Mais tarde, foi para Paris, onde a sua transformação começou.
Josephine Baker foi rapidamente reconhecida como uma entertainer e uma dançarina, com características inconfundíveis: posições contorcionistas, performances cheias de movimento e variadas expressões faciais.
Durante os anos 30, Baker fez tournées pela Europa e gravou músicas no Columbia Records. Participou, também, em dois filmes, Zou-Zou e Tam-Tam Princess (A Princesa Tam-Tam). Em 1935 Josephine regressou aos Estados Unidos, mas o público não aceitou bem a graciosidade, estilo e sofisticação daquela bailarina negra. Casada desde 1920 com Willie Baker (o seu segundo marido), Josephine divorciou-se antes de voltar para França.
Dois anos mais tarde, em 1937, casou-se com Jean Lion e adquiriu a nacionalidade francesa.
Por altura da Segunda Guerra Mundial, com todos os preconceitos raciais existentes, a carreira da dançarina foi afetada e Josephine decidiu trabalhar, sob disfarce, para a Resistência Francesa. Tornou-se numa correspondente honrada e assumiu o posto de sub-comandante do Auxílio Feminino da Força Aérea Francesa.
Em 1940 Baker mudou-se para Marrocos, regressando à França em 1944. Voltou para os EUA em 1948, onde se tornou numa ativista dos direitos civis.
Voltou a França em 1954 com a intenção de criar uma família de crianças de diversas etnias, que Josephine tinha recolhido durante as tournées à volta do mundo. A dançarina chamou-lhes "Tribo Arco-Íris".
Nos seus últimos anos de vida Josephine Baker teve problemas económicos e de saúde. A 12 de abril de 1975, Baker morreu, quatro dias depois da abertura de Josephine, um espetáculo baseado na sua vida.
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Como referenciar
Josephine Baker na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$josephine-baker [visualizado em 2025-07-20 09:51:22].
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