Julian Schnabel
Pintor e designer norte-americano, Julian Schnabel nasceu em 1951, em Brooklyn, Nova Iorque, mas mudou-se com a família para o Texas, onde passou grande parte da sua infância e adolescência.
Estudou na Universidade de Houston, Texas, entre 1969 e 1973 e integrou o Whitney Museum Independent Study Program entre 1973 e 1974.
Concorreu a este programa com slides do seu trabalho ensanduichados em duas fatias de pão e foi aceite.
Em finais da década de 70, Schnabel surge como uma das figuras principais e mais controversas do movimento New Image.
Em 1979, a Mary Boone Gallery vendeu todos os trabalhos ainda antes da inauguração da sua primeira exposição individual em Nova Iorque. A sua súbita popularidade atingiu um auge sem precedentes na história da arte moderna e provocou uma feroz controvérsia no meio artístico mundial. A excessiva atenção dos meios de comunicação, a certa altura, obscureceu a seriedade do seu trabalho mas, ao mesmo tempo, assegurou-lhe um lugar de destaque no mercado de arte contemporânea.
Julian Schnabel é uma das principais figuras do movimento que se viria a intitular neoexpressionismo. O trabalho de Schnabel apresenta com frequência um conteúdo romântico ou heroico, que se tornou inovadoramente emotivo e subjetivo, depois de décadas em que o minimalismo cool e a arte conceptual fizeram desaparecer a pintura. Produziu pinturas e impressões num estilo impetuoso e apropriador, que demonstra um conhecimento profundo do expressionismo.
Schnabel é talvez mais conhecido fora do círculo pelas suas pinturas em materiais como pratos partidos ou louça aplicada em grandes armações de madeira. Apesar de ter realizado muito trabalho sem empregar esta técnica, estas estranhas superfícies tornaram-se a sua imagem de marca.
Segundo o artista, a ideia surgiu-lhe durante uma viagem à Europa, quando num quarto de hotel de fraca categoria teve vontade de pintar um quadro do tamanho do grande roupeiro no seu quarto estranhamente coberto de pratos partidos. Os trabalhos que executou logo que regressou a Nova Iorque possuíam uma tal vitalidade escultural e táctil que catapultaram Schnabel para o sucesso. Como exemplo temos a obra que dedicou a Andy Warhol utilizando esta técnica intitulada Self-Portrait in Andy's Shadow.
A sua primeira exposição individual em museu teve lugar no Contemporary Arts Museum em Houston em 1978, seguindo-se muitas outras um pouco por toda a Europa e Estados Unidos. Em 1980 participou na Bienal de Veneza.
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