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Laff Box
A Laff Box é uma máquina que se utiliza na gravação de programas de televisão que serve para sobrepor gargalhadas nas comédias e nos "talk shows".
Esta máquina foi inventada pelo norte-americano Charles Douglass (1910-2003) em 1953, numa época em que trabalhava como diretor técnico de programas em direto na televisão dos Estados Unidos da América. A Laff Box imitava as reações do público e permitia mesmo que se prescindisse dele em estúdio.
A máquina das gargalhadas "enlatadas" permitiu também aos técnicos controlar melhor a qualidade das gravações.
A estreia da Laff Box deu-se em 1953 no "Hank McCune Show", porque o apresentador não conseguia fazer rir suficientemente as pessoas e necessitava de gargalhadas extra. Com a caixa, foram gravadas as audiências de outros espetáculos e então difundidas no "Hank McCune Show". Douglass terá gravado as primeiras gargalhadas para inserir na sua máquina num programa do mimo Marcel Marceau, numa atuação de Red Skelton ou no show "I Love Lucy".
De início, a máquina era utilizada essencialmente para preencher espaços de som em cenas que eram regravadas já depois do público ter abandonado o estúdio. A Laff Box era operada como um órgão, com diversos botões a corresponderem a diferentes tipos de riso. O operador podia ainda optar pelo sexo e a idade de quem se ria. Para controlar a entrada e a duração das gargalhadas havia o recurso a pedais.
A máquina de Charlie Douglass foi utilizada em inúmeros programas de televisão de todo o mundo. No entanto, na década de 70, os responsáveis por algumas séries de televisão entenderam que não era adequado o uso de gargalhadas gravadas e optaram por pôr de parte a máquina. Nesta época ainda havia o preconceito de os programas que necessitassem da máquina não terem graça suficiente.
Douglass recebeu em 1992 um Emmy (o prémio mais importante a nível de televisão) especial de engenharia em reconhecimento pelo contributo dado à TV norte-americana. A empresa entretanto formada por Charlie Douglass, que passou a ser dirigida pelo seu filho, continuou sempre a produzir máquinas de gargalhadas, embora elas atualmente já sejam digitais e bastante mais pequenas do que as iniciais.
Esta máquina foi inventada pelo norte-americano Charles Douglass (1910-2003) em 1953, numa época em que trabalhava como diretor técnico de programas em direto na televisão dos Estados Unidos da América. A Laff Box imitava as reações do público e permitia mesmo que se prescindisse dele em estúdio.
A máquina das gargalhadas "enlatadas" permitiu também aos técnicos controlar melhor a qualidade das gravações.
A estreia da Laff Box deu-se em 1953 no "Hank McCune Show", porque o apresentador não conseguia fazer rir suficientemente as pessoas e necessitava de gargalhadas extra. Com a caixa, foram gravadas as audiências de outros espetáculos e então difundidas no "Hank McCune Show". Douglass terá gravado as primeiras gargalhadas para inserir na sua máquina num programa do mimo Marcel Marceau, numa atuação de Red Skelton ou no show "I Love Lucy".
De início, a máquina era utilizada essencialmente para preencher espaços de som em cenas que eram regravadas já depois do público ter abandonado o estúdio. A Laff Box era operada como um órgão, com diversos botões a corresponderem a diferentes tipos de riso. O operador podia ainda optar pelo sexo e a idade de quem se ria. Para controlar a entrada e a duração das gargalhadas havia o recurso a pedais.
A máquina de Charlie Douglass foi utilizada em inúmeros programas de televisão de todo o mundo. No entanto, na década de 70, os responsáveis por algumas séries de televisão entenderam que não era adequado o uso de gargalhadas gravadas e optaram por pôr de parte a máquina. Nesta época ainda havia o preconceito de os programas que necessitassem da máquina não terem graça suficiente.
Douglass recebeu em 1992 um Emmy (o prémio mais importante a nível de televisão) especial de engenharia em reconhecimento pelo contributo dado à TV norte-americana. A empresa entretanto formada por Charlie Douglass, que passou a ser dirigida pelo seu filho, continuou sempre a produzir máquinas de gargalhadas, embora elas atualmente já sejam digitais e bastante mais pequenas do que as iniciais.
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Como referenciar
Porto Editora – Laff Box na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-12 04:25:25]. Disponível em
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