lápis azul
O "lápis azul" foi o símbolo da censura e da época da ditadura portuguesa do século XX. Os censores do Estado Novo usavam um lápis de cor azul nos cortes de qualquer texto, imagem ou desenho a publicar na imprensa. Para proteger a ditadura, os cortes eram justificados como meio de impedir e limitar as tentativas de subversão e difamação.
Desde o Golpe Militar de 28 de maio de 1926 aos regimes de Oliveira Salazar e Marcello Caetano, o "lápis azul" servia para os censores decidirem o que devia ser noticiado ou divulgado.
A 22 de junho de 1926 é instituída a Comissão da Censura, passando os jornais a ser obrigados a enviar a esta comissão quatro provas de página e a não deixarem em branco o espaço das notícias censuradas.
Em 1933, a Constituição Portuguesa institui legalmente a Censura, que permanece até à Revolução dos Cravos, a 25 de abril de 1974.
Até setembro de 1968, no governo de António de Oliveira Salazar, é a designada Comissão da Censura a responsável pelo "lápis azul". Durante o governo de Marcello Caetano esta comissão passa a chamar-se Comissão do Exame Prévio, mas, na prática, mantém o mesmo lápis com o mesmo sentido censório.
Desde o Golpe Militar de 28 de maio de 1926 aos regimes de Oliveira Salazar e Marcello Caetano, o "lápis azul" servia para os censores decidirem o que devia ser noticiado ou divulgado.
A 22 de junho de 1926 é instituída a Comissão da Censura, passando os jornais a ser obrigados a enviar a esta comissão quatro provas de página e a não deixarem em branco o espaço das notícias censuradas.
Em 1933, a Constituição Portuguesa institui legalmente a Censura, que permanece até à Revolução dos Cravos, a 25 de abril de 1974.
Até setembro de 1968, no governo de António de Oliveira Salazar, é a designada Comissão da Censura a responsável pelo "lápis azul". Durante o governo de Marcello Caetano esta comissão passa a chamar-se Comissão do Exame Prévio, mas, na prática, mantém o mesmo lápis com o mesmo sentido censório.
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Como referenciar
Porto Editora – lápis azul na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-18 02:29:26]. Disponível em
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