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Lenda da Gruta de Camões
O poeta Luís de Camões vivia em Macau numa espécie de desterro, provocado por invejas e inimizades em Portugal.
As intrigas obrigaram-no também a deixar aquela terra, tendo embarcado como prisioneiro na famosa Nau de Prata, nos finais de 1557.
Luís de Camões despediu-se da famosa gruta de Patane, em Macau, que tinha escutado o eco dos seus sonhos e do seu desespero, e apresentou-se ao capitão da Nau de Prata. Interrogado sobre o papel enrolado que levava na mão, Camões respondeu que era toda a sua fortuna e que talvez fosse aquela a sua herança para todos os Portugueses.
Tratava-se da epopeia Os Lusíadas, que contava a história do seu povo e que, segundo a lenda, terá sido escrita naquela gruta. Escritos com toda a alma e toda a saudade de português, injustamente privado da pátria, aqueles versos eram o maior de todos os seus tesouros e os únicos companheiros do seu infortúnio.
Da amurada da nau, estava Camões a despedir-se da gruta, quando ouviu uma voz de mulher que o interrogava sobre a sua tristeza. Era uma nativa de Patane, que o conhecia, e em quem ele nunca tinha reparado, apesar da sua extrema beleza.
Tin-Nam-Men era o nome da nativa que, na sua língua, significava Porta da Terra do Sul - a Porta do Paraíso. Tin-Nam-Men tinha observado Camões, durante muito tempo, sem nunca se atrever a falar-lhe até àquele dia. Perdidamente apaixonada por Camões, tinha-o seguido até ao barco.
Partindo com o poeta, conta a lenda que, na Nau de Prata, nasceu mais uma relação amorosa na vida já tão romanesca de Luís de Camões, até ao trágico dia em que uma tempestade irrompeu nos mares do Sul.
Como a Nau de Prata estava condenada a afundar-se, embarcaram as mulheres num batel e os homens salvaram-se a nado. Camões, de braço no ar, segurando Os Lusíadas, nadou até terra, mas o barco onde seguia a linda Tin-Nam-Men foi engolido pelas ondas.
Foi à bela Dinamene, como o poeta lhe chamou, que Camões terá dedicado os seus belos sonetos "Alma minha gentil, que te partiste..." e também "Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste".
As intrigas obrigaram-no também a deixar aquela terra, tendo embarcado como prisioneiro na famosa Nau de Prata, nos finais de 1557.
Luís de Camões despediu-se da famosa gruta de Patane, em Macau, que tinha escutado o eco dos seus sonhos e do seu desespero, e apresentou-se ao capitão da Nau de Prata. Interrogado sobre o papel enrolado que levava na mão, Camões respondeu que era toda a sua fortuna e que talvez fosse aquela a sua herança para todos os Portugueses.
Tratava-se da epopeia Os Lusíadas, que contava a história do seu povo e que, segundo a lenda, terá sido escrita naquela gruta. Escritos com toda a alma e toda a saudade de português, injustamente privado da pátria, aqueles versos eram o maior de todos os seus tesouros e os únicos companheiros do seu infortúnio.
Da amurada da nau, estava Camões a despedir-se da gruta, quando ouviu uma voz de mulher que o interrogava sobre a sua tristeza. Era uma nativa de Patane, que o conhecia, e em quem ele nunca tinha reparado, apesar da sua extrema beleza.
Tin-Nam-Men era o nome da nativa que, na sua língua, significava Porta da Terra do Sul - a Porta do Paraíso. Tin-Nam-Men tinha observado Camões, durante muito tempo, sem nunca se atrever a falar-lhe até àquele dia. Perdidamente apaixonada por Camões, tinha-o seguido até ao barco.
Partindo com o poeta, conta a lenda que, na Nau de Prata, nasceu mais uma relação amorosa na vida já tão romanesca de Luís de Camões, até ao trágico dia em que uma tempestade irrompeu nos mares do Sul.
Como a Nau de Prata estava condenada a afundar-se, embarcaram as mulheres num batel e os homens salvaram-se a nado. Camões, de braço no ar, segurando Os Lusíadas, nadou até terra, mas o barco onde seguia a linda Tin-Nam-Men foi engolido pelas ondas.
Foi à bela Dinamene, como o poeta lhe chamou, que Camões terá dedicado os seus belos sonetos "Alma minha gentil, que te partiste..." e também "Ah! Minha Dinamene! Assim deixaste".
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Como referenciar
Porto Editora – Lenda da Gruta de Camões na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-10 23:31:50]. Disponível em
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