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literatura de cordel
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A expressão literatura de cordel provém da forma como os livros populares eram antigamente expostos para venda: eram pendurados num cordel à porta das tipografias e livrarias.
A designação aplica-se a um vasto conjunto de folhetos, de estilo e tema diversificados, em geral anteriores ao século XIX (altura em que a cultura de massas estava a nascer, uma vez que a imprensa estava vulgarizada e havia cada vez mais pessoas a saber ler) e anónimos. São textos pouco valorizados enquanto literatura.
No entanto, têm por vezes grande interesse cultural, pois eram produzidos e consumidos em grandes quantidades e revelam os valores da sociedade da época de uma forma que, em certo sentido, tem maior valor histórico (porque são textos menos pessoais) do que os textos literários.

Esses folhetos abordavam diversos assuntos: tanto falavam de situações que se tinham realmente passado, tratando-as de forma romanceada ou satírica, como contavam histórias de gosto popular ou totalmente fantasiosas. Desta maneira, ora serviam para ilustrar e informar, ora para entreter e divertir, ora ainda para atacar e defender causas e personalidades públicas.

No nosso país, Teófilo Braga foi um dos que consideraram os livros populares uma literatura especial, de grande importância étnica e histórica, contribuindo para a sua divulgação. Também noutros países, como a Espanha, a Inglaterra e a França, onde este género foi muito abundante, houve pessoas que, ainda no século XIX, compreenderam o interesse etnográfico da literatura de cordel e se dedicaram ao seu estudo.

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Como referenciar
Porto Editora – literatura de cordel na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-21 07:08:55]. Disponível em

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