Liv Ullmann
Atriz e realizadora norueguesa, Liv Johanne Ullmann nasceu em Tóquio a 16 de dezembro de 1939.
Filha de um engenheiro norueguês cujos afazeres profissionais o levavam a ausentar-se do seu país com a família por largos períodos de tempo, a jovem Liv mudou-se para o Canadá quando eclodiu a Segunda Grande Guerra. A família Ullmann regressou à Noruega em 1946.
Após ter terminado os seus estudos liceais, Liv decidiu ter aulas de Interpretação na Academia Webber-Douglas de Londres.
Em 1957, voltou ao seu país para atuar nos palcos de Oslo. Nesse mesmo ano, estreou-se cinematograficamente com um pequeno papel no filme Fjols til Fjells (1957).
Mas a sua carreira só teve projeção quando Ingmar Bergman a convidou para secundar Bibi Andersson em Persona (A Máscara, 1966), onde desempenhou o papel de uma atriz que devido a um bloqueio psicológico fica muda. Durante as rodagens, Ullman iniciou aquela que viria a ser uma longa relação profissional e afetiva com Bergman, que continuaria em Vargtimmen (A Hora do Lobo, 1968), onde desempenhou o papel da esposa de um pintor (Max Von Sydow) que se retira com ele para uma ilha deserta.
Mas foi num filme de Jan Troell que Ullmann arrecadou a sua primeira nomeação para o Óscar de Melhor Atriz, pela sua prestação em Utvandrama (Os Emigrantes, 1972) onde protagonizou Kristina, mulher de um lavrador sueco que resolve emigrar para os Estados Unidos.
A sua surpreendente nomeação, abriu-lhe as portas de uma carreira internacional: Hollywood chamou-a para protagonizar Pope Joan (A Papisa Joana, 1972), Lost Horizon (Horizonte Perdido, 1973), Forty Carats (Quarenta Anos Idade Perigosa, 1973), Zandy's Bride (1974), The Abdication (1974) e Leonor (1975). Curiosamente, foi quando voltou a ser dirigida por Bergman que Ullmann regressou às nomeações para o Óscar de Melhor Atriz: em Ansikte mot Ansikte (Face a Face, 1976) interpretou o papel de Jenny Isaksson, uma psiquiatra que sofre uma lenta mas dolorosa depressão nervosa.
Apesar de tudo, a carreira de Ullmann nos EUA não teve o mesmo sucesso, sendo afetada por numerosos desastres comerciais: A Bridge Too Far (Uma Ponte Longe de Mais, 1977), The Serpent's Egg (O Ovo da Serpente, 1977) realizado por Bergman, Players (O Desafio, 1979) e Richard's Things (1980). Höstsonaten (Sonata de outono, 1978) marcou o seu último trabalho com Ingmar Bergman e notabilizou um magnífico duelo de interpretação entre si e Ingrid Bergman. Gaby: a True Story (1987) foi o seu último trabalho em Hollywood.
Desde então, tem-se dedicado principalmente à realização, tendo obtido críticas auspiciosas pelo seu trabalho em Sofie (1992) e Trolösa (Infidelidade, 2000).
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