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Luís Amaro
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Poeta e crítico literário, co-dirigiu, com os poetas António Luís Moita, António Ramos Rosa, José Terra e Raul de Carvalho, entre 1951 e 1953, a revista Árvore, subscrevendo, no n.° 1, em "A Necessidade da Poesia", como imperativos da escrita poética, a liberdade e a isenção ("Não pode haver razões de ordem social que limitem a altitude ou a profundidade dum universo poético, que se oponham à liberdade de pesquisa e apropriação dum conteúdo cuja complexidade exige novas formas, o ir-até-ao-fim das possibilidades criadoras e expressivas."). Colaborou noutras publicações como Seara Nova, Távola Redonda e Portucale, e foi diretor-adjunto e consultor editorial da revista Colóquio/Letras. Mais conhecido pela sua atividade editorial e de investigação literária (organizou a edição de Ensaios Críticos Sobre José Régio, da Poesia Completa de Mário Beirão, entre outras iniciativas), desenvolveu uma atividade poética curta, mas significativa, tendo editado, em 1949, o volume Dádiva, reeditado com outros poemas, em 1975, sob o título de Diário Íntimo. Poeta predominantemente melancólico e disfórico, para António Ramos Rosa (cf. "Luís Amaro entre o sonho e a dor", in Rosa, António Ramos - A Parede Azul, Estudos sobre Poesia e Artes Plásticas, Lisboa, Caminho, 1991, pp. 75-78), "Luís Amaro é fiel a esse espaço interior a que se chama alma e a sua poesia é a tentativa permanente de se integrar nela ou de a habitar, mau grado todas as agressões do mundo exterior [...] o que ela diz é sempre a pureza do sonho irrealizado mas vivo na sua virtualidade permanente que ilumina a vida e secretamente a alimenta".
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Como referenciar
Porto Editora – Luís Amaro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-10 20:48:40]. Disponível em

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