1 min
Luís de Gôngora
Um dos poetas espanhóis mais influentes. Nasceu em 1561, em Córdoba, Espanha, e morreu em 1627, também em Córdoba, vítima de apoplexia ou de embolia. Pouco tempo antes de morrer arrependeu-se da sua escrita satírica. As suas composições poéticas deram origem ao gongorismo, movimento marcado pela densidade da linguagem metafórica de Gôngora. Ficou conhecido pela maneira popular como escreveu romances tradicionais, sonetos, vilancetes, letrilhas e composições menores.
Gôngora estudou na Universidade de Salamanca e rapidamente se tornou famoso. Algum tempo depois recebeu ordenação religiosa, com o objetivo de lhe ser concedido benefício eclesiástico. Foi ordenado padre aos 55 anos, quando foi nomeado capelão da corte espanhola, em Madrid. No entanto, o tipo de vida a que se habituara, jogo, dívidas, criados e carruagens, levou-o a viver com grandes dificuldades económicas até à morte. As cartas e os versos satíricos que escreveu mostram a infelicidade e a ruína financeira, vexadas pelo ressentimento que evocam. Teve fortes partidários e vários inimigos poderosos, nomeadamente Francisco de Quevedo, que o ultrapassou com a sátira cáustica e implacável.
Em 1605 foram incorporadas trinta e sete composições de Gôngora em Las Flores de Poetas Ilustres de España, uma publicação organizada por Pedro Espinosa. A sua obra engloba também Polifemo, um dos poemas mais obscuros da literatura europeia. Os seus trabalhos mais longos e mais importantes, Fábula de Polifemo y Galatea (1612) e Soledades (1613), propositadamente escritos em estilo complexo, provocaram, simultaneamente, o desprezo e a inimizade de uns e os aplausos de outros. Mesmo assim, Gôngora teve sempre bastante sucesso com uma poesia mais simples - alguns romances, letrilhas e sonetos.
Gôngora estudou na Universidade de Salamanca e rapidamente se tornou famoso. Algum tempo depois recebeu ordenação religiosa, com o objetivo de lhe ser concedido benefício eclesiástico. Foi ordenado padre aos 55 anos, quando foi nomeado capelão da corte espanhola, em Madrid. No entanto, o tipo de vida a que se habituara, jogo, dívidas, criados e carruagens, levou-o a viver com grandes dificuldades económicas até à morte. As cartas e os versos satíricos que escreveu mostram a infelicidade e a ruína financeira, vexadas pelo ressentimento que evocam. Teve fortes partidários e vários inimigos poderosos, nomeadamente Francisco de Quevedo, que o ultrapassou com a sátira cáustica e implacável.
Em 1605 foram incorporadas trinta e sete composições de Gôngora em Las Flores de Poetas Ilustres de España, uma publicação organizada por Pedro Espinosa. A sua obra engloba também Polifemo, um dos poemas mais obscuros da literatura europeia. Os seus trabalhos mais longos e mais importantes, Fábula de Polifemo y Galatea (1612) e Soledades (1613), propositadamente escritos em estilo complexo, provocaram, simultaneamente, o desprezo e a inimizade de uns e os aplausos de outros. Mesmo assim, Gôngora teve sempre bastante sucesso com uma poesia mais simples - alguns romances, letrilhas e sonetos.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Luís de Gôngora na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-05 23:00:44]. Disponível em
Outros artigos
-
PolifemoExistiam duas figuras mitológicas gregas com este nome. Uma era o lápita Polifemo, filho de Élato e ...
-
MadridAspetos Geográficos Madrid é a capital de Espanha e da província com o mesmo nome e localiza-se junt...
-
EspanhaGeografia País do Sudoeste da Europa. Ocupa a maior parte da Península Ibérica e inclui também os ar...
-
Francisco AyalaGrande novelista espanhol, Francisco Ayala, nasceu em 1906 e faleceu a 17 de novembro de 2009, aos 1
-
Vicente AleixandrePoeta espanhol, nasceu a 26 de abril de 1898, na cidade de Sevilha. Filho de um engenheiro civil e n
-
Rafael AlbertiPoeta espanhol, Rafael Alberti, nasceu em 1902, em Puerto de Santa María, Cádis, e faleceu a 28 de o
-
Antonio SolerEscritor e roteirista de televisão espanhol nascido em 1956, em Málaga, Espanha. Órfão de pai, inter
-
João Airas de SantiagoTrovador galego, poeticamente ativo na segunda metade do século XIII, terá frequentado a corte de Af
-
Airas CarpanchoJogral galego (séc. XIII) cuja produção poética se tornou famosa, tendo suplantado a fama de alguns
-
Rosa AneirosEscritora espanhola, nasceu em 1976, na Galiza. Jornalista de profissão, sempre conciliou essa ativi
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Luís de Gôngora na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-05 23:00:44]. Disponível em