Malta
Geografia
País insular da Europa do Sul. Situado no centro do mar Mediterrâneo, é composto por cinco ilhas: Malta, a maior, Gozo, Comino, Comminotto e Filfla. Abrange uma área total de 316 km2. La Valetta é a capital, com 6900 habitantes (2004), destacando-se ainda as cidades de Birkirkara 24,356 habitantes (2024), Qormi 16,779 habitantes (2024), Hamrun 10 700 habitantes e Sliema 16,854 habitantes (2024). Clima
O clima é tipicamente mediterrânico, com verões quentes e secos e invernos suaves e com alguma precipitação.
Economia
No solo arável, que corresponde a dois quintos do território, pratica-se a agricultura, cujas principais produções são os vegetais e as frutas. A extração de rochas tem alguma importância. No setor da indústria transformadora, merecem destaque os produtos alimentares, os têxteis e as confeções. Fruto dos atrativos das ilhas, o turismo desempenha o papel fundamental na economia do país. Os principais parceiros comerciais de Malta são a França, a Itália, a Alemanha e os Estados Unidos da América.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 8,8. População
A população de Malta está estimada em 400 214 pessoas (2006), que são, na sua grande maioria, habitantes das áreas urbanas. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 10,22%o e 8,1%o. A esperança média de vida é de 79,01 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,856 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,844 (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 447 000 habitantes. Etnicamente, os naturais de Malta são 96% e os restantes são ingleses (2%) ou de outras origens. As línguas oficiais são o inglês e o maltês. História
Malta foi ocupada antes de Cristo pelos Fenícios, Gregos, Cartagineses e Romanos. Segundo a lenda, São Paulo naufragou em Malta no ano 60 d. C. quando andava a converter as populações. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e permanecem-lhe fiéis até hoje. Com a divisão do Império Romano em 395 d. C., a zona este da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla. Em 1090 o conde Roger da Sicília conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até ao século XVI. Em 1530, Malta foi cedida à Ordem Hospitalar de S. João de Jerusalém, uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica. Em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu Malta, mas quatro anos depois retirou-se e a ilha ficou sob a proteção dos Britânicos, que a anexaram em 1814.
Tornou-se base naval inglesa e uma zona estratégica importante durante a Segunda Guerra Mundial, ocasião em que foi alvo de inúmeros ataques. O arquipélago passou a ser autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff, líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM), tornou-se no primeiro-ministro. Em 1956 o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceite em referendo, mas com a oposição do Partido Conservador, liderado por Giorgio Borg Olivier. Em 1959 revogaram a autonomia mas voltaram a restaurá-la em 1962. Malta só se tornou totalmente independente em 1964, altura em que aderiu à Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda económica e militar. De 1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista.
Em 1974 tornou-se uma república. Dois anos depois o Partido Trabalhista regressou ao Poder, mas com uma maioria reduzida. Desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. Em 1984 Mintoff retirou-se e foi substituído por Mifsud Bonnici, novo líder do seu partido. Em 1987 voltou ao poder o Partido Nacionalista, este mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia. Edward Fenech Adami foi eleito primeiro-ministro.
Em dezembro de 1989, este território foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, George Bush, e o presidente da ex-União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em outubro de 1990, Malta fez o pedido formal de adesão à União Europeia. Está incluída no grupo de 10 países que no dia 1 de maio de 2004 integraram formalmente a União Europeia.
País insular da Europa do Sul. Situado no centro do mar Mediterrâneo, é composto por cinco ilhas: Malta, a maior, Gozo, Comino, Comminotto e Filfla. Abrange uma área total de 316 km2. La Valetta é a capital, com 6900 habitantes (2004), destacando-se ainda as cidades de Birkirkara 24,356 habitantes (2024), Qormi 16,779 habitantes (2024), Hamrun 10 700 habitantes e Sliema 16,854 habitantes (2024). Clima
O clima é tipicamente mediterrânico, com verões quentes e secos e invernos suaves e com alguma precipitação.
No solo arável, que corresponde a dois quintos do território, pratica-se a agricultura, cujas principais produções são os vegetais e as frutas. A extração de rochas tem alguma importância. No setor da indústria transformadora, merecem destaque os produtos alimentares, os têxteis e as confeções. Fruto dos atrativos das ilhas, o turismo desempenha o papel fundamental na economia do país. Os principais parceiros comerciais de Malta são a França, a Itália, a Alemanha e os Estados Unidos da América.
Indicador ambiental: o valor das emissões de dióxido de carbono, per capita (toneladas métricas, 1999), é de 8,8. População
A população de Malta está estimada em 400 214 pessoas (2006), que são, na sua grande maioria, habitantes das áreas urbanas. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respetivamente, de 10,22%o e 8,1%o. A esperança média de vida é de 79,01 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,856 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,844 (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 447 000 habitantes. Etnicamente, os naturais de Malta são 96% e os restantes são ingleses (2%) ou de outras origens. As línguas oficiais são o inglês e o maltês. História
Malta foi ocupada antes de Cristo pelos Fenícios, Gregos, Cartagineses e Romanos. Segundo a lenda, São Paulo naufragou em Malta no ano 60 d. C. quando andava a converter as populações. A partir desta data, os malteses aderiram ao Cristianismo e permanecem-lhe fiéis até hoje. Com a divisão do Império Romano em 395 d. C., a zona este da ilha foi cedida ao domínio de Constantinopla. Em 1090 o conde Roger da Sicília conquistou Malta e submeteu-a às suas leis até ao século XVI. Em 1530, Malta foi cedida à Ordem Hospitalar de S. João de Jerusalém, uma ordem religiosa e militar pertencente à Igreja Católica. Em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu Malta, mas quatro anos depois retirou-se e a ilha ficou sob a proteção dos Britânicos, que a anexaram em 1814.
Tornou-se base naval inglesa e uma zona estratégica importante durante a Segunda Guerra Mundial, ocasião em que foi alvo de inúmeros ataques. O arquipélago passou a ser autonomamente governado em 1947. Em 1955 Dom Mintoff, líder do Partido Trabalhista de Malta (PTM), tornou-se no primeiro-ministro. Em 1956 o PTM propôs uma nova integração no Reino Unido, proposta que viria a ser aceite em referendo, mas com a oposição do Partido Conservador, liderado por Giorgio Borg Olivier. Em 1959 revogaram a autonomia mas voltaram a restaurá-la em 1962. Malta só se tornou totalmente independente em 1964, altura em que aderiu à Commonwealth e celebrou uma aliança com o Reino Unido de ajuda económica e militar. De 1964 a 1971 Malta foi governada pelo Partido Nacionalista.
Em 1974 tornou-se uma república. Dois anos depois o Partido Trabalhista regressou ao Poder, mas com uma maioria reduzida. Desenvolveu uma política de amizade com a China e com a Líbia. Em 1984 Mintoff retirou-se e foi substituído por Mifsud Bonnici, novo líder do seu partido. Em 1987 voltou ao poder o Partido Nacionalista, este mais voltado para o Ocidente e com uma política de aproximação à União Europeia. Edward Fenech Adami foi eleito primeiro-ministro.
Em dezembro de 1989, este território foi o local escolhido para um encontro entre o presidente dos Estados Unidos, George Bush, e o presidente da ex-União Soviética, Mikhail Gorbachev. Em outubro de 1990, Malta fez o pedido formal de adesão à União Europeia. Está incluída no grupo de 10 países que no dia 1 de maio de 2004 integraram formalmente a União Europeia.
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Como referenciar
Porto Editora – Malta na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-27 07:20:33]. Disponível em
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