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mandrágora
Mencionada na Bíblia, a mandrágora é uma planta que sempre teve conotações religiosas, sagradas ou mágicas. Para os cristãos ela era um símbolo da Fé, dado que a raiz representava Cristo e as suas flores o Espírito Santo. A mandrágora era também uma planta utilizada pelas feiticeiras nas suas poções mágicas e também na medicina tradicional como purgante, narcótico e antiespasmódico. Simboliza ainda a fecundidade, a adivinhação do futuro e a riqueza.
A planta que é hoje associada à mandrágora na Europa é uma planta da família das solenáceas, um tubérculo originário das regiões mediterrânicas. Nos EUA associa-se a mandrágora erradamente à "maçã de maio", a Podophyllum peltatum. No entanto, muitos dizem que a planta mítica dos tempos medievais nunca existiu e foi criada pela superstição popular. Segundo se dizia, era muito difícil desenraizar uma mandrágora sem ajuda dos fluidos corporais femininos. Por outro lado, quando se conseguia arrancar a mandrágora à terra, esta soltava um grito que enlouquecia ou matava quem o ouvisse. Outros diziam que a única forma de retirar a planta mágica de forma segura era amarrar-lhe um cão preto ao caule e tapar os ouvidos para que fosse o cão a sofrer os malefícios do grito da planta. As raízes em forma de tubérculo da mandrágora tinham, segundo se dizia, a forma humana e acreditava-se serem um embrião humano. Paracelso dizia poder transformar-se esta raiz num ser humano caso a ele se associassem os fluidos corporais masculinos e femininos. Na feitiçaria chamavam-lhe "falo dos campos", "ovos dos génios", "Maçã de Satanás" ou "mão de glória" e os seus poderes benéficos resultavam de um consumo muito moderado, já que em excesso podia atuar como um veneno e ser fatal. Tinha poderes curativos mas também poderes espirituais ou mágicos. Era também conhecida como a planta das "mulheres espancadas" já que se acreditava que as suas bagas tinham o poder de retirar as "nódoas" negras que os maridos infligiam às mulheres. No Egito, a mandrágora era considerada a planta do amor, já que se acreditava que as suas bagas eram afrodisíacas. Os gregos consideravam-na uma planta com poderes mágicos e curativos que pertencia a Circe, a Maga, sendo por isso muito temida e respeitada e tendo um ritual próprio para ser retirada da terra já que a pessoa que o fizesse não podia receber o vento de frente.
A planta que é hoje associada à mandrágora na Europa é uma planta da família das solenáceas, um tubérculo originário das regiões mediterrânicas. Nos EUA associa-se a mandrágora erradamente à "maçã de maio", a Podophyllum peltatum. No entanto, muitos dizem que a planta mítica dos tempos medievais nunca existiu e foi criada pela superstição popular. Segundo se dizia, era muito difícil desenraizar uma mandrágora sem ajuda dos fluidos corporais femininos. Por outro lado, quando se conseguia arrancar a mandrágora à terra, esta soltava um grito que enlouquecia ou matava quem o ouvisse. Outros diziam que a única forma de retirar a planta mágica de forma segura era amarrar-lhe um cão preto ao caule e tapar os ouvidos para que fosse o cão a sofrer os malefícios do grito da planta. As raízes em forma de tubérculo da mandrágora tinham, segundo se dizia, a forma humana e acreditava-se serem um embrião humano. Paracelso dizia poder transformar-se esta raiz num ser humano caso a ele se associassem os fluidos corporais masculinos e femininos. Na feitiçaria chamavam-lhe "falo dos campos", "ovos dos génios", "Maçã de Satanás" ou "mão de glória" e os seus poderes benéficos resultavam de um consumo muito moderado, já que em excesso podia atuar como um veneno e ser fatal. Tinha poderes curativos mas também poderes espirituais ou mágicos. Era também conhecida como a planta das "mulheres espancadas" já que se acreditava que as suas bagas tinham o poder de retirar as "nódoas" negras que os maridos infligiam às mulheres. No Egito, a mandrágora era considerada a planta do amor, já que se acreditava que as suas bagas eram afrodisíacas. Os gregos consideravam-na uma planta com poderes mágicos e curativos que pertencia a Circe, a Maga, sendo por isso muito temida e respeitada e tendo um ritual próprio para ser retirada da terra já que a pessoa que o fizesse não podia receber o vento de frente.
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Como referenciar
Porto Editora – mandrágora na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-20 09:17:28]. Disponível em
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