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Manuel de Brito Camacho
Médico, jornalista, governador ultramarino e escritor, Manuel de Brito Camacho nasceu em 1862, em Aljustrel, e morreu em 1934, em Lisboa. Foi uma das personalidades de maior relevo da política republicana.
Em 1906 fundou e dirigiu A Luta, diário que exerceu significativa influência na sociedade portuguesa e que em contribuiu, pela sua orientação ideológica, para a implantação da República.
O papel de Brito Camacho no movimento que implantou a República foi da maior importância, graças às suas relações com o chefe militar Cândido dos Reis e às suas amizades entre a classe dos oficiais do exército e da armada. Depois de proclamado o novo regime, assumiu, em novembro de 1910, a pasta do Fomento do Governo provisório.
Após a cisão do Partido Republicano, Brito Camacho fundou e chefiou a União Republicana. Durante a Primeira Guerra Mundial, manteve-se afastado dos governos da União Sagrada, defendendo a ideia de que a participação de Portugal deveria dar-se nas colónias africanas e não em França. Esta sua posição encontra-se explicitada em obras como Portugal na Guerra e Rescaldo da Guerra. Nos finais de 1921, Brito Camacho foi nomeado alto comissário da República na colónia de Moçambique.
Mais tarde, o estadista veio a abandonar a política, dedicando-se à literatura, mas não teve, neste capítulo, sucesso idêntico ao que alcançara como jornalista.
Em 1906 fundou e dirigiu A Luta, diário que exerceu significativa influência na sociedade portuguesa e que em contribuiu, pela sua orientação ideológica, para a implantação da República.
O papel de Brito Camacho no movimento que implantou a República foi da maior importância, graças às suas relações com o chefe militar Cândido dos Reis e às suas amizades entre a classe dos oficiais do exército e da armada. Depois de proclamado o novo regime, assumiu, em novembro de 1910, a pasta do Fomento do Governo provisório.
Após a cisão do Partido Republicano, Brito Camacho fundou e chefiou a União Republicana. Durante a Primeira Guerra Mundial, manteve-se afastado dos governos da União Sagrada, defendendo a ideia de que a participação de Portugal deveria dar-se nas colónias africanas e não em França. Esta sua posição encontra-se explicitada em obras como Portugal na Guerra e Rescaldo da Guerra. Nos finais de 1921, Brito Camacho foi nomeado alto comissário da República na colónia de Moçambique.
Mais tarde, o estadista veio a abandonar a política, dedicando-se à literatura, mas não teve, neste capítulo, sucesso idêntico ao que alcançara como jornalista.
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Como referenciar
Porto Editora – Manuel de Brito Camacho na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-24 12:44:03]. Disponível em
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Porto Editora – Manuel de Brito Camacho na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-24 12:44:03]. Disponível em