2 min
Manuel Rui
Poeta, contista, ensaísta, crítico literário, Manuel Rui Alves Monteiro nasceu a 4 de novembro de 1941, em Nova Lisboa, Angola. Desde cedo se envolveu política e emocionalmente com a causa do seu povo.
Vem para Portugal fazer os seus estudos universitários onde fica durante alguns anos, dedicando-se à sua profissão (advocacia) e à luta pelos seus ideais, que eram os mesmos do povo angolano, que há muito tinham despertado e cada vez mais se intensificavam.
Manuel Rui permanece em Portugal até à Independência de Angola, optando depois por regressar ao seu país natal e levar em frente as suas intenções de continuar uma luta por uma Angola livre.
Tal como este escritor, muitos outros da sua época, e outros ainda que se lhe seguiram, tinham em mãos a nobre tarefa de dar voz aos angolanos, falar - através da literatura, a sua melhor forma de manifestação - da nova forma de ser angolano.
A explosão cultural que Angola passou a viver logo após a Independência propicia o aparecimento de uma vaga de novos escritores, novas vozes de toda uma "jovem" cultura angolana que se vai, então, manifestar nas suas mais diversas formas.
Manuel Rui é uma dessas "novas" vozes que, através da literatura, tenta contribuir para a afirmação de uma cultura de raiz verdadeiramente angolana. A sua expressão assenta, sobretudo, no uso de expressões e vocábulos surgidos na dinâmica da guerra. É uma literatura marcada pelos anos de luta armada, de reivindicação por uma independência, por uma voz própria. Como tal, o seu conteúdo, a sua temática, as suas preocupações são as de falar e dar vida à expressão nova de um povo recentemente libertado.
A linguagem usada é, sem dúvida, o português; mas é já um português mesclado com as tais expressões e vocábulos típicos, regionais e nacionais que imprimem a esta "nova" literatura uma dinâmica muito própria que traz a esta nação a expressão coletiva do povo que pretende, assim, afirmar uma identidade própria.
Da sua autoria, Manuel Rui tem uma vasta produção mas há que realçar aquela que consideramos a sua "obra-prima" de visão de uma Angola pós-independência e do revelar de sentimentos e preocupações mais profundas daquele povo que é o seu - Quem me dera ser onda.
A importância deste escritor no vasto mundo literário angolano é ainda hoje valorizada internacionalmente, de tal modo que é comum encontrarmos referências a Manuel Rui em diversos artigos, obras críticas, entrevistas e mesmo conferências sobre o mundo angolano.
Vem para Portugal fazer os seus estudos universitários onde fica durante alguns anos, dedicando-se à sua profissão (advocacia) e à luta pelos seus ideais, que eram os mesmos do povo angolano, que há muito tinham despertado e cada vez mais se intensificavam.
Manuel Rui permanece em Portugal até à Independência de Angola, optando depois por regressar ao seu país natal e levar em frente as suas intenções de continuar uma luta por uma Angola livre.
A explosão cultural que Angola passou a viver logo após a Independência propicia o aparecimento de uma vaga de novos escritores, novas vozes de toda uma "jovem" cultura angolana que se vai, então, manifestar nas suas mais diversas formas.
Manuel Rui é uma dessas "novas" vozes que, através da literatura, tenta contribuir para a afirmação de uma cultura de raiz verdadeiramente angolana. A sua expressão assenta, sobretudo, no uso de expressões e vocábulos surgidos na dinâmica da guerra. É uma literatura marcada pelos anos de luta armada, de reivindicação por uma independência, por uma voz própria. Como tal, o seu conteúdo, a sua temática, as suas preocupações são as de falar e dar vida à expressão nova de um povo recentemente libertado.
A linguagem usada é, sem dúvida, o português; mas é já um português mesclado com as tais expressões e vocábulos típicos, regionais e nacionais que imprimem a esta "nova" literatura uma dinâmica muito própria que traz a esta nação a expressão coletiva do povo que pretende, assim, afirmar uma identidade própria.
Da sua autoria, Manuel Rui tem uma vasta produção mas há que realçar aquela que consideramos a sua "obra-prima" de visão de uma Angola pós-independência e do revelar de sentimentos e preocupações mais profundas daquele povo que é o seu - Quem me dera ser onda.
A importância deste escritor no vasto mundo literário angolano é ainda hoje valorizada internacionalmente, de tal modo que é comum encontrarmos referências a Manuel Rui em diversos artigos, obras críticas, entrevistas e mesmo conferências sobre o mundo angolano.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Manuel Rui na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-11 00:03:29]. Disponível em
Outros artigos
-
Quem me dera ser ondaQuem me dera ser onda (1982), da autoria do escritor angolano Manuel Rui (1941-), é, aparentemente, ...
-
PortugalGeografia País do Sudoeste da Europa. Situado na parte ocidental da Península Ibérica, abrange uma s...
-
Francisco José TenreiroPoeta são-tomense, Francisco José Tenreiro nasceu em 1921, em São Tomé e Príncipe, e faleceu em 1963
-
Gabriel MarianoEscritor cabo-verdiano, José Gabriel Mariano Lopes da Silva nasceu a 18 de maio de 1928, em Vila de
-
Joca PaixãoPoeta angolano, João Manuel Gomes da Paixão nasceu em 1959, em Malanje (Angola). Completou o curso d
-
Eugénio TavaresPoeta lírico e jornalista nascido a 5 de novembro de 1867, na Ilha Brava, em Cabo Verde, e falecido
-
João MaimonaPoeta, ensaísta e crítico literário, João Maimona nasceu a 8 de outubro de 1955, em Kibokolona, Maqu
-
Hélder MuteiaEscritor e político moçambicano, Hélder dos Santos Félix Monteiro Muteia, nasceu a 21 de setembro de
-
João Maria VilanovaPoeta e advogado angolano, João Maria Vilanova é, de acordo com a convicção de alguns ensaístas e cr
-
Frederico NingiPoeta, jornalista, fotógrafo e artista plástico angolano, Frederico Ningi nasceu a 17 de fevereiro d
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Manuel Rui na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-11 00:03:29]. Disponível em