Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto

1 min

Marciano
favoritos

Imperador Romano do Oriente, também conhecido por Marcião, reinou entre 450 e 457, envolto em conflitos internos e em lutas contra os Hunos e contra os Cristãos ortodoxos. Conseguiu uma reforma das finanças assinalável e durável.
Marciano foi antes um obscuro tribuno militar, com uma carreira desconhecida, como a sua vida até atingir o sólio imperial. Sucedeu no trono a Teodósio II, talvez graças às maquinações de Aspro. A sua posição acabou por ser legitimada com o casamento com Pulcheria.
A sua política diferiu da do seu antecessor, em vários aspetos: por exemplo, fez justiçar um antigo favorito de Teodósio II, chamado Crisáfio; recusou-se a pagar o tributo acordado com os Hunos (que devido à morte de Átila não ousaram fazer quaisquer exigências); não aceitou as decisões do III Concílio Ecuménico de Éfeso de 431, pelas quais se estabeleciam acordos com o papa Leão I e consequentemente com a corte do Ocidente. O mais importante e relevante dos resultados conseguidos pela sua governação foi a reforma das finanças imperiais, às quais pôde dedicar grande atenção pelo facto de não ter empreendido, no seu reinado, quaisquer empresas militares.
Teve uma morte natural em 457.
Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – Marciano na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-24 22:41:03]. Disponível em

Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto