Marciano
Imperador Romano do Oriente, também conhecido por Marcião, reinou entre 450 e 457, envolto em conflitos internos e em lutas contra os Hunos e contra os Cristãos ortodoxos. Conseguiu uma reforma das finanças assinalável e durável.
Marciano foi antes um obscuro tribuno militar, com uma carreira desconhecida, como a sua vida até atingir o sólio imperial. Sucedeu no trono a Teodósio II, talvez graças às maquinações de Aspro. A sua posição acabou por ser legitimada com o casamento com Pulcheria.
A sua política diferiu da do seu antecessor, em vários aspetos: por exemplo, fez justiçar um antigo favorito de Teodósio II, chamado Crisáfio; recusou-se a pagar o tributo acordado com os Hunos (que devido à morte de Átila não ousaram fazer quaisquer exigências); não aceitou as decisões do III Concílio Ecuménico de Éfeso de 431, pelas quais se estabeleciam acordos com o papa Leão I e consequentemente com a corte do Ocidente. O mais importante e relevante dos resultados conseguidos pela sua governação foi a reforma das finanças imperiais, às quais pôde dedicar grande atenção pelo facto de não ter empreendido, no seu reinado, quaisquer empresas militares.
Teve uma morte natural em 457.
Marciano foi antes um obscuro tribuno militar, com uma carreira desconhecida, como a sua vida até atingir o sólio imperial. Sucedeu no trono a Teodósio II, talvez graças às maquinações de Aspro. A sua posição acabou por ser legitimada com o casamento com Pulcheria.
A sua política diferiu da do seu antecessor, em vários aspetos: por exemplo, fez justiçar um antigo favorito de Teodósio II, chamado Crisáfio; recusou-se a pagar o tributo acordado com os Hunos (que devido à morte de Átila não ousaram fazer quaisquer exigências); não aceitou as decisões do III Concílio Ecuménico de Éfeso de 431, pelas quais se estabeleciam acordos com o papa Leão I e consequentemente com a corte do Ocidente. O mais importante e relevante dos resultados conseguidos pela sua governação foi a reforma das finanças imperiais, às quais pôde dedicar grande atenção pelo facto de não ter empreendido, no seu reinado, quaisquer empresas militares.
Teve uma morte natural em 457.
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Porto Editora – Marciano na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-24 22:41:03]. Disponível em
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