Maria Barroso Soares
Atriz, declamadora e ativista política portuguesa, Maria Barroso Soares nasceu a 2 de maio de 1925, na Fuseta, em Olhão, e faleceu a 7 de julho de 2015 na cidade de Lisboa.
Iniciou a sua atividade teatral na Universidade, enquanto aluna de Ciências Histórico-Filosóficas. Integrou depois a Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro, interpretando papéis em peças como Frei Luís de Sousa (1944), Antígona (1946), A Casa de Bernarda Alba (1948) e O Segredo (1964). Foi afastada dos palcos por razões que se prendiam com a sua oposição ao regime do Estado Novo.
Casou em 1949 com Mário Soares, ele próprio um antissalazarista. Passou a dedicar-se à direção do Colégio Moderno e à política, nomeadamente ao Partido Socialista, em cujas listas foi repetidamente eleita deputada. No cinema, participou num dos títulos emblemáticos do Cinema Novo português: Mudar de Vida (1966), e em diversos filmes de Manoel de Oliveira, entre os quais Benilde Ou a Virgem Mãe (1975), Amor de Perdição (1979) e Le Soulier de Satin (O Sapato de Cetim, 1985).
Foi primeira-dama de Portugal de 1986 a 1996 e exerceu o cargo de presidente da Cruz Vermelha Portuguesa entre 2000 e 2003.
Presidiu ainda à Fundação Aristides de Sousa Mendes, bem como à Fundação de Direitos Humanos Pro Dignitate, que ajudou a fundar.
Iniciou a sua atividade teatral na Universidade, enquanto aluna de Ciências Histórico-Filosóficas. Integrou depois a Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro, interpretando papéis em peças como Frei Luís de Sousa (1944), Antígona (1946), A Casa de Bernarda Alba (1948) e O Segredo (1964). Foi afastada dos palcos por razões que se prendiam com a sua oposição ao regime do Estado Novo.
Casou em 1949 com Mário Soares, ele próprio um antissalazarista. Passou a dedicar-se à direção do Colégio Moderno e à política, nomeadamente ao Partido Socialista, em cujas listas foi repetidamente eleita deputada. No cinema, participou num dos títulos emblemáticos do Cinema Novo português: Mudar de Vida (1966), e em diversos filmes de Manoel de Oliveira, entre os quais Benilde Ou a Virgem Mãe (1975), Amor de Perdição (1979) e Le Soulier de Satin (O Sapato de Cetim, 1985).
Presidiu ainda à Fundação Aristides de Sousa Mendes, bem como à Fundação de Direitos Humanos Pro Dignitate, que ajudou a fundar.
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Como referenciar
Porto Editora – Maria Barroso Soares na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-30 22:11:58]. Disponível em
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