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Mariano de Carvalho
Professor, político, jornalista e tradutor português, Mariano Cirilo de Carvalho nasceu a 25 de junho de 1836, na freguesia de Abrigada, no concelho de Alenquer, distrito de Lisboa.
Formou-se em Farmácia pela Escola Politécnica de Lisboa, em 1954, iniciando, em seguida, a vida de farmacêutico, cargo que manteve durante um ano, pois matriculou-se, novamente, na Escola Politécnica, onde obteve o curso de Matemática, em 1860. Enquanto concluía disciplinas complementares para o curso de Engenharia Militar da Escola do Exército, ganhou o concurso para o lugar de repetidor da Escola Politécnica. Aí, alcançou a cátedra de Matemática, em 1877, assumiu a regência da disciplina de Astronomia e Geodesia, em 1892, e jubilou-se em 1897. Mariano de Carvalho, juntamente com Andrade Corvo, criou e dirigiu o Observatório Astronómico (1875), que tinha o objetivo de preencher as lacunas do Observatório da Ajuda que não apresentava condições para o ensino da Astronomia.
Enquanto político, filiou-se no Partido Reformista e foi cofundador do Partido Progressista. Em 1870, foi eleito deputado, função que exerceu durante várias legislaturas, foi ministro da Fazenda (1886-1889 e 1891-1892), fiscal (como representante do Governo) na Exposição Universal de Paris (1889), comissário régio em Moçambique (1890), interino do Reino (1891) e comissário do Governo junto do Banco Ultra-Marino (1901). Desempenhou também as funções de vogal do Conselho Superior de Instrução Pública e de administrador da Companhia dos Caminho de Ferro Portugueses, devendo-se-lhe a construção da linha de Cascais.
Como jornalista, começou a sua carreira em 1864 ao colaborar com a Gazeta de Portugal. Posteriormente, fundou o Notícias, o Correio Português, as Novidades e o Diário Popular. Os artigos publicados neste último jornal, foram reunidos numa obra intitulada Questões de Hoje (1893).
Para além do seu trabalho como redator, realizou um trabalho importante como tradutor de várias obras das quais se destaca: Aventuras de Três Russos e de Três Ingleses; Viagem ao Centro da Terra; O País das Peles; A Galera Chanceler, obras de Júlio Verne; A Bola de Sabão de Gymnasio, entre outras.
Mariano de Carvalho faleceu a 19 de outubro de 1905, em Lisboa.
Formou-se em Farmácia pela Escola Politécnica de Lisboa, em 1954, iniciando, em seguida, a vida de farmacêutico, cargo que manteve durante um ano, pois matriculou-se, novamente, na Escola Politécnica, onde obteve o curso de Matemática, em 1860. Enquanto concluía disciplinas complementares para o curso de Engenharia Militar da Escola do Exército, ganhou o concurso para o lugar de repetidor da Escola Politécnica. Aí, alcançou a cátedra de Matemática, em 1877, assumiu a regência da disciplina de Astronomia e Geodesia, em 1892, e jubilou-se em 1897. Mariano de Carvalho, juntamente com Andrade Corvo, criou e dirigiu o Observatório Astronómico (1875), que tinha o objetivo de preencher as lacunas do Observatório da Ajuda que não apresentava condições para o ensino da Astronomia.
Enquanto político, filiou-se no Partido Reformista e foi cofundador do Partido Progressista. Em 1870, foi eleito deputado, função que exerceu durante várias legislaturas, foi ministro da Fazenda (1886-1889 e 1891-1892), fiscal (como representante do Governo) na Exposição Universal de Paris (1889), comissário régio em Moçambique (1890), interino do Reino (1891) e comissário do Governo junto do Banco Ultra-Marino (1901). Desempenhou também as funções de vogal do Conselho Superior de Instrução Pública e de administrador da Companhia dos Caminho de Ferro Portugueses, devendo-se-lhe a construção da linha de Cascais.
Como jornalista, começou a sua carreira em 1864 ao colaborar com a Gazeta de Portugal. Posteriormente, fundou o Notícias, o Correio Português, as Novidades e o Diário Popular. Os artigos publicados neste último jornal, foram reunidos numa obra intitulada Questões de Hoje (1893).
Para além do seu trabalho como redator, realizou um trabalho importante como tradutor de várias obras das quais se destaca: Aventuras de Três Russos e de Três Ingleses; Viagem ao Centro da Terra; O País das Peles; A Galera Chanceler, obras de Júlio Verne; A Bola de Sabão de Gymnasio, entre outras.
Mariano de Carvalho faleceu a 19 de outubro de 1905, em Lisboa.
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Como referenciar
Porto Editora – Mariano de Carvalho na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-09 08:15:40]. Disponível em
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