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Mário
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Romance subintitulado Episódios das lutas civis portuguesas de 1820-1834, concebido com o intuito de "lembrar o que a liberdade custou a muitos que de tal andam esquecidos e por isto não toleram a liberdade alheia". A obra documenta a transição da narrativa histórica para a narrativa de atualidade (tendência que se afirma na literatura portuguesa a partir de meados do século XIX), já pelos limites temporais que confinam a ação (1820, data da revolução liberal, e 1834, pouco depois da convenção de Évora Monte), simultaneamente afastados e próximos do momento da escrita, já pelas constantes oscilações entre o histórico e o atual, entre as perspetivas idealista e realista. Na composição da obra, que revela influências de Alexandre Herculano (na conceção da personagem do pároco de São Romão), de Camilo (no motivo dos amores trágicos) e de Arnaldo Gama (nas ideias antiabsolutistas), é de assinalar o modo como o plano dos acontecimentos históricos se harmoniza com o da intriga romanesca (os amores atribulados de Teresa e de Mário, defensor da liberdade, paradigma do herói romântico).
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Mário na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$mario [visualizado em 2025-07-16 19:32:13].
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