Mário Castrim
Crítico de televisão português, Mário Castrim nasceu em 1920, em Ílhavo, Portugal, com o nome de Manuel Nunes da Fonseca.
Entre os dez e os vinte anos esteve internado num sanatório de Setúbal devido a uma tuberculose óssea.
Em criança tinha o sonho de ser marinheiro por influência do pai, que era capitão de bacalhoeiro. No entanto, não seguiu esta via porque, entretanto, a sua motivação cristã levou-o a participar em diversas atividades, numa altura em que já morava em Lisboa. Andou a distribuir pão pelos pobres, escreveu na revista missionária Audácia e deu catequese.
Ainda na casa dos vinte, iniciou-se no jornalismo e, ao mesmo tempo, foi professor no ensino técnico profissional.
A partir de 1957 coordenou o suplemento DL Juvenil, do Diário de Lisboa, projeto que considerou ser a sua "obra". Nessa altura conheceu a escritora Alice Vieira, com quem viria a casar. O suplemento foi encerrado em 1973 pelo regime ditatorial.
Em 1965 começou a exercer a atividade pela qual se tornou conhecido em todo o país, a de crítico de televisão. Só interrompeu essa atividade aos 82 anos, devido a uma pneumonia. Nesta altura escrevia uma coluna no semanário Tal & Qual, interrompida em julho de 2002 por motivos de saúde.
Mário Castrim era militante do Partido Comunista Português, partido que defendeu convictamente até à morte.
Em 1976, quando era presidente da assembleia-geral do Sindicato dos Jornalistas recusou sair de casa para passar o testemunho aos novos dirigentes, afetos ao Partido Socialista. Assim, a transferência de poderes teve lugar no hall de sua casa.
Paralelamente à atividade de crítico de televisão, Mário Castrim também chegou a ser professor de caligrafia e escreveu livros infantis como Estas são as Letras (1996) e Histórias com Juízo (1993), e outros como O Lugar da Televisão e O Caso da Rua Jau.
Mário Castrim morreu a 15 de outubro de 2002, em Lisboa, afetado por uma pneumonia. Segundo contas suas passou mais de 70 mil horas a ver televisão ao longo da vida.
Entre os dez e os vinte anos esteve internado num sanatório de Setúbal devido a uma tuberculose óssea.
Em criança tinha o sonho de ser marinheiro por influência do pai, que era capitão de bacalhoeiro. No entanto, não seguiu esta via porque, entretanto, a sua motivação cristã levou-o a participar em diversas atividades, numa altura em que já morava em Lisboa. Andou a distribuir pão pelos pobres, escreveu na revista missionária Audácia e deu catequese.
Ainda na casa dos vinte, iniciou-se no jornalismo e, ao mesmo tempo, foi professor no ensino técnico profissional.
A partir de 1957 coordenou o suplemento DL Juvenil, do Diário de Lisboa, projeto que considerou ser a sua "obra". Nessa altura conheceu a escritora Alice Vieira, com quem viria a casar. O suplemento foi encerrado em 1973 pelo regime ditatorial.
Em 1965 começou a exercer a atividade pela qual se tornou conhecido em todo o país, a de crítico de televisão. Só interrompeu essa atividade aos 82 anos, devido a uma pneumonia. Nesta altura escrevia uma coluna no semanário Tal & Qual, interrompida em julho de 2002 por motivos de saúde.
Mário Castrim era militante do Partido Comunista Português, partido que defendeu convictamente até à morte.
Em 1976, quando era presidente da assembleia-geral do Sindicato dos Jornalistas recusou sair de casa para passar o testemunho aos novos dirigentes, afetos ao Partido Socialista. Assim, a transferência de poderes teve lugar no hall de sua casa.
Paralelamente à atividade de crítico de televisão, Mário Castrim também chegou a ser professor de caligrafia e escreveu livros infantis como Estas são as Letras (1996) e Histórias com Juízo (1993), e outros como O Lugar da Televisão e O Caso da Rua Jau.
Mário Castrim morreu a 15 de outubro de 2002, em Lisboa, afetado por uma pneumonia. Segundo contas suas passou mais de 70 mil horas a ver televisão ao longo da vida.
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Como referenciar
Porto Editora – Mário Castrim na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-16 02:43:47]. Disponível em
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