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Mario Merz
Artista italiano, Mario Merz nasceu a 1 de janeiro de 1925, em Milão, e faleceu a 8 de novembro de 2003, em Torino. Após um período de auto-formação, durante o qual revelou particular interesse pelas obras de Jean Dubuffet e de Jackson Pollock, e pelo movimento da Arte Informal, realizou a sua primeira exposição em 1953.
Em 1968, juntou-se aos artistas que formaram o movimento da Arte Povera, tornando-se um dos seus protagonistas. Abandonou então as formas mais tradicionais de pintura e começou a produzir composições tridimensionais nas quais utilizou, com grande pobreza e simplicidade dos meios e dos efeitos, materiais pré-existentes, naturais ou artificiais, mostrando ainda especial interesse pelos produtos de alta-tecnologia, como o néon.
Os seus trabalhos abordam questões como o contraste entre materiais naturais (usados em bruto) e materiais industriais; a possibilidade de dotar os materiais e objetos banais de significados estéticos e espirituais; a representação das forças de transformação típicas dos produtos da natureza e a tendência para a uniformização produzida pela dominante cultura tecnológica. Um dos exemplos mais interessantes deste período é a peça "Cidade Irreal", de 1968, construída com ferro, rede, cera e néon, este último definindo as letras que constituem o título da obra, colocadas dentro de uma moldura triangular.
Na década de 70, Mario Merz desenvolveu um conjunto de trabalhos que se integram em duas linhas temáticas: uma estabelece princípios organizativos e compositivos baseados numa interpretação da teoria matemática do cientista medieval Fibonacci, a outra explora o igloo enquanto forma de construção. Estes dois temas encontram-se bem sintetizados na peça "Igloo de Fibonacci", de 1972, constituída por um conjunto de números em néon que marcam um espaço escuro onde se encontram alguns objetos e sacos formando um igloo.
No final dos anos setenta, o artista volta-se para a figuração, representando imagens de animais que denunciam influências das produções artísticas tradicionais dos países africanos, asiáticos e da Austrália. Testemunha-o a peça "Pintor em África", realizada em 1981, em que aborda o tema da relação entre o homem e o meio natural.
Mario Merz publica ainda vários ensaios, dos quais se destaca o livro Fibonacci, 1202 (1970).
Em 1968, juntou-se aos artistas que formaram o movimento da Arte Povera, tornando-se um dos seus protagonistas. Abandonou então as formas mais tradicionais de pintura e começou a produzir composições tridimensionais nas quais utilizou, com grande pobreza e simplicidade dos meios e dos efeitos, materiais pré-existentes, naturais ou artificiais, mostrando ainda especial interesse pelos produtos de alta-tecnologia, como o néon.
Os seus trabalhos abordam questões como o contraste entre materiais naturais (usados em bruto) e materiais industriais; a possibilidade de dotar os materiais e objetos banais de significados estéticos e espirituais; a representação das forças de transformação típicas dos produtos da natureza e a tendência para a uniformização produzida pela dominante cultura tecnológica. Um dos exemplos mais interessantes deste período é a peça "Cidade Irreal", de 1968, construída com ferro, rede, cera e néon, este último definindo as letras que constituem o título da obra, colocadas dentro de uma moldura triangular.
Na década de 70, Mario Merz desenvolveu um conjunto de trabalhos que se integram em duas linhas temáticas: uma estabelece princípios organizativos e compositivos baseados numa interpretação da teoria matemática do cientista medieval Fibonacci, a outra explora o igloo enquanto forma de construção. Estes dois temas encontram-se bem sintetizados na peça "Igloo de Fibonacci", de 1972, constituída por um conjunto de números em néon que marcam um espaço escuro onde se encontram alguns objetos e sacos formando um igloo.
No final dos anos setenta, o artista volta-se para a figuração, representando imagens de animais que denunciam influências das produções artísticas tradicionais dos países africanos, asiáticos e da Austrália. Testemunha-o a peça "Pintor em África", realizada em 1981, em que aborda o tema da relação entre o homem e o meio natural.
Mario Merz publica ainda vários ensaios, dos quais se destaca o livro Fibonacci, 1202 (1970).
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Como referenciar
Porto Editora – Mario Merz na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-08 06:56:43]. Disponível em
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