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Martin Codax
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Jogral de Vigo, literariamente ativo em meados do terceiro quartel do século XIII, a sua produção poética despertou a atenção dos estudiosos quando, em 1915, o livreiro espanhol Pedro Vindel reproduziu um pergaminho, de fins do século XIII ou princípios do século XIV, contendo sete cantigas de amigo de Martin Codax, seis das quais acompanhadas da respetiva notação musical. O cancioneiro codaciano, legado pelo Pergaminho de Vindel e pelos Cancioneiros da Vaticana e da Biblioteca Nacional, é considerado um dos mais representativos da escola trovadoresca peninsular. Essas sete composições parecem, pela unidade sequencial que as une, compor um ciclo poético-narrativo protagonizado pelo sujeito enunciativo feminino, constituindo, para G. Tavani (Tavani, 1989, p. 302), uma espécie de texto unitário que se organiza "numa sucessão serial, coerente e acabada, com valor aparente de canto de expectativa lograda, mas, na realidade, expressão de um desejo frustrado - porque irrealizável - e da progressiva passagem de confiante esperança para a contristada resignação de uma mulher que procurara tornar real, concreto, um sonho de amor constituído sobre os topói da tradição poética da cantiga de amigo".

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Como referenciar
Porto Editora – Martin Codax na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-22 04:34:28]. Disponível em

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