Matosinhos
Aspetos Geográficos
O concelho de Matosinhos, do distrito do Porto, localiza-se na Região Norte (NUT II) no Grande Porto (NUT III) e fica situado junto à foz do rio Leça. Integra a Área Metropolitana do Porto. A sua paisagem divide-se entre o carácter urbano de Matosinhos e Leça da Palmeira, onde se instalaram o comércio e a indústria, e pelas suas praias que se enchem de veraneantes nos meses de verão.
Confina com os concelhos de Vila do Conde a norte, Maia a este, Porto a sul e a oeste é banhado pelo oceano Atlântico.
Numa área de 61,9 km2 distribuem-se 10 freguesias: Custóias, Guifões, Lavra, Leça do Balio, Leça da Palmeira, Matosinhos, Perafita, Santa Cruz do Bispo, São Mamede de Infesta e Senhora da Hora.
Em 2021, o concelho apresentava 172 669 habitantes.
O natural ou habitante de Matosinhos denomina-se matosinhense.
História e Monumentos
O povoamento do território do concelho é muito antigo, remontando ao período Neolítico. São vários os vestígios que comprovam a presença romana, como é o caso do castro de Guifões. No ano 900, Matosinhos já existia, com o nome de Matesinus. Nas Inquirições de D. Afonso III, aparecia com o nome de Matusiny. Em setembro de 1514 obteve foral, concedido por D. Manuel I.
Do seu património edificado destacam-se: o Mosteiro de Leça do Balio de estilo romano-gótico; o Santuário e a Igreja do Senhor Bom Jesus de estilo barroco; a igreja barroca da Misericórdia; a Capela do Senhor Jesus Crucificado; o Forte de Nossa Senhora das Neves e as pontes do Carro e de D. Goimil.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Uma das principais festas do concelho é a romaria do Senhor de Matosinhos, que outrora tinha como finalidade a devoção à Imagem do Bom Jesus, Senhor de Matosinhos, que, segundo a lenda, teria a capacidade de fazer curas milagrosas. Hoje, esta romaria tenta recuperar o seu carácter religioso, assumindo as facetas religiosa e popular. As festas prolongam-se por cerca de três semanas, entre maio e junho, culminando com o feriado municipal que ocorre à terça-feira posterior ao Domingo de Pentecostes.
Realizam-se muitas outras festas e romarias nas várias freguesias: Senhora de Fátima em Guifões, S. Mamede e em Perafita; Senhora dos Remédios em Leça do Balio; Senhora de Fátima e Menino Deus em Lavra; Senhor da Boa Fortuna e Santo António do Telheiro em S. Mamede de Infesta, entre outras.
No primeiro sábado de julho tem lugar o Festival Internacional de Folclore de S. Mamede de Infesta, no último sábado de julho realiza-se o Festival Internacional de Folclore de Angeiras, na freguesia da Lavra, e no último domingo de julho é a vez do Festival Internacional de Folclore "Cidade de Matosinhos". Refira-se que estes festivais são organizados pelos ranchos folclóricos das respetivas freguesias.
No artesanato são de destacar as tapeçarias e os bordados, os trabalhos em madeira e em ferro, os trabalhos relacionados com o tema do mar, as peças decorativas e os azulejos pintados.
Economia
A construção do porto marítimo de Leixões implicou grandes alterações morfológicas e funcionais no concelho, ao mesmo tempo que impulsionou o seu desenvolvimento económico, favorecendo a implantação industrial. O mar serviu não só de suporte para o transporte marítimo e de fonte de recursos piscícolas, mas também fez de Matosinhos uma estância balnear que atingiu o seu auge durante o século XIX.
A sua população jovem confere um considerável dinamismo económico ao concelho que encontra no setor secundário um dos pilares da sua economia, assente numa indústria transformadora em expansão: metalomecânica, alimentar, material elétrico, construção naval, petroquímica, refrigerantes, transformação do ferro e aço, têxteis e confeções, conservas de peixe, panificação, laticínios e óleos alimentares, entre outras. O setor terciário ocupa uma larga percentagem da população ativa. Refira-se o papel da Exponor que constitui um importante parque de exposições à escala nacional.
A pesca, com forte tradição no concelho, completa, juntamente com uma prática agrícola de cada vez menor significado, o quadro económico do concelho.
O concelho de Matosinhos, do distrito do Porto, localiza-se na Região Norte (NUT II) no Grande Porto (NUT III) e fica situado junto à foz do rio Leça. Integra a Área Metropolitana do Porto. A sua paisagem divide-se entre o carácter urbano de Matosinhos e Leça da Palmeira, onde se instalaram o comércio e a indústria, e pelas suas praias que se enchem de veraneantes nos meses de verão.
Confina com os concelhos de Vila do Conde a norte, Maia a este, Porto a sul e a oeste é banhado pelo oceano Atlântico.
Numa área de 61,9 km2 distribuem-se 10 freguesias: Custóias, Guifões, Lavra, Leça do Balio, Leça da Palmeira, Matosinhos, Perafita, Santa Cruz do Bispo, São Mamede de Infesta e Senhora da Hora.
Em 2021, o concelho apresentava 172 669 habitantes.
O natural ou habitante de Matosinhos denomina-se matosinhense.
História e Monumentos
O povoamento do território do concelho é muito antigo, remontando ao período Neolítico. São vários os vestígios que comprovam a presença romana, como é o caso do castro de Guifões. No ano 900, Matosinhos já existia, com o nome de Matesinus. Nas Inquirições de D. Afonso III, aparecia com o nome de Matusiny. Em setembro de 1514 obteve foral, concedido por D. Manuel I.
Do seu património edificado destacam-se: o Mosteiro de Leça do Balio de estilo romano-gótico; o Santuário e a Igreja do Senhor Bom Jesus de estilo barroco; a igreja barroca da Misericórdia; a Capela do Senhor Jesus Crucificado; o Forte de Nossa Senhora das Neves e as pontes do Carro e de D. Goimil.
Uma das principais festas do concelho é a romaria do Senhor de Matosinhos, que outrora tinha como finalidade a devoção à Imagem do Bom Jesus, Senhor de Matosinhos, que, segundo a lenda, teria a capacidade de fazer curas milagrosas. Hoje, esta romaria tenta recuperar o seu carácter religioso, assumindo as facetas religiosa e popular. As festas prolongam-se por cerca de três semanas, entre maio e junho, culminando com o feriado municipal que ocorre à terça-feira posterior ao Domingo de Pentecostes.
Realizam-se muitas outras festas e romarias nas várias freguesias: Senhora de Fátima em Guifões, S. Mamede e em Perafita; Senhora dos Remédios em Leça do Balio; Senhora de Fátima e Menino Deus em Lavra; Senhor da Boa Fortuna e Santo António do Telheiro em S. Mamede de Infesta, entre outras.
No primeiro sábado de julho tem lugar o Festival Internacional de Folclore de S. Mamede de Infesta, no último sábado de julho realiza-se o Festival Internacional de Folclore de Angeiras, na freguesia da Lavra, e no último domingo de julho é a vez do Festival Internacional de Folclore "Cidade de Matosinhos". Refira-se que estes festivais são organizados pelos ranchos folclóricos das respetivas freguesias.
No artesanato são de destacar as tapeçarias e os bordados, os trabalhos em madeira e em ferro, os trabalhos relacionados com o tema do mar, as peças decorativas e os azulejos pintados.
Economia
A construção do porto marítimo de Leixões implicou grandes alterações morfológicas e funcionais no concelho, ao mesmo tempo que impulsionou o seu desenvolvimento económico, favorecendo a implantação industrial. O mar serviu não só de suporte para o transporte marítimo e de fonte de recursos piscícolas, mas também fez de Matosinhos uma estância balnear que atingiu o seu auge durante o século XIX.
A sua população jovem confere um considerável dinamismo económico ao concelho que encontra no setor secundário um dos pilares da sua economia, assente numa indústria transformadora em expansão: metalomecânica, alimentar, material elétrico, construção naval, petroquímica, refrigerantes, transformação do ferro e aço, têxteis e confeções, conservas de peixe, panificação, laticínios e óleos alimentares, entre outras. O setor terciário ocupa uma larga percentagem da população ativa. Refira-se o papel da Exponor que constitui um importante parque de exposições à escala nacional.
A pesca, com forte tradição no concelho, completa, juntamente com uma prática agrícola de cada vez menor significado, o quadro económico do concelho.
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Como referenciar
Porto Editora – Matosinhos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-24 14:58:35]. Disponível em
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