Maximiano
Marco Aurélio Valério Maximiano, ilírico, provinha do alfobre de grandes e valorosos generais que eram os exércitos dos imperadores Aureliano e Probo. Fora companheiro de armas de Diocleciano antes deste se tornar imperador, que logo a que ascendeu a esse cargo, logo nomeou Maximiano como César, enviando-o para a Gália para sufocar uma série de rebeliões. Em 286, foi promovido a Augusto e associado ao Império, mantendo-se como comandante das linhas de defesa do Reno.
A sua forte e ativa ligação a Diocleciano está bem documentada. Em dois panegíricos da sua época dizia-se, por exemplo, que ambos estavam talhados para a esfera divina, pois a Maximiano estava reservado o papel de Hércules e a Diocleciano o de Júpiter. Em 293, Constâncio I e Galério foram empossados Césares. Maximiano foi então transferido para o Mediterrâneo ocidental, deixando o Norte para Constâncio. Foi bem sucedido nas suas novas paragens, pois entre 296 e 298 conseguiu dominar várias rebeliões em Espanha e em África, visitando depois Roma à frente de um solene cortejo cerimonial. Em 304 regressou à Urbe (Roma), com Diocleciano, para celebrar os seus vinte anos à frente dos destinos do Império. Desde o triunfo de Aureliano, em 254, que a Cidade não assistia a um espetáculo tão grandioso. Para comemorar este acontecimento, construíram-se umas enormes Termas [ditas de Diocleciano] e um magnífico edifício em frente ao Senado. Todavia, esta glória foi efémera, pois em 1 de maio de 305, Diocleciano e Maximiano abdicaram do poder, embora se possa dizer que o segundo não tenha renunciado voluntariamente, antes terá sido por lealdade ao primeiro.
Em 306, o trono imperial romano foi usurpado por Maxêncio, filho de Maximiano. Em 307, logo aquele tratou de chamar seu pai, retirado em Lucânia (Calábria), para com ele colaborar na sua tomada do poder. Maximiano, apoiando o filho, empreende uma aliança com Constantino na Gália, dando-lhe sua filha Fausta para sua mulher. Mas a Tetrarquia imperial estava minada de conflitos e desinteligências, criando impasses governativos profundos. Depois de falharem conversações promovidas por Galério no intuito de resolver esses intrincados problemas, Maximiano regressa à Gália e aí se proclama Augusto. No Reno, Constantino, irado, marchou de imediato ao encalço de Maximiano, seu sogro, que estava em Marselha, e impôs-lhe uma derrota militar. Deu então a escolher ao imperador a forma de acabar com a vida: Maximiano, como velho militar e romano de boa cepa, optou por se enforcar.
A sua forte e ativa ligação a Diocleciano está bem documentada. Em dois panegíricos da sua época dizia-se, por exemplo, que ambos estavam talhados para a esfera divina, pois a Maximiano estava reservado o papel de Hércules e a Diocleciano o de Júpiter. Em 293, Constâncio I e Galério foram empossados Césares. Maximiano foi então transferido para o Mediterrâneo ocidental, deixando o Norte para Constâncio. Foi bem sucedido nas suas novas paragens, pois entre 296 e 298 conseguiu dominar várias rebeliões em Espanha e em África, visitando depois Roma à frente de um solene cortejo cerimonial. Em 304 regressou à Urbe (Roma), com Diocleciano, para celebrar os seus vinte anos à frente dos destinos do Império. Desde o triunfo de Aureliano, em 254, que a Cidade não assistia a um espetáculo tão grandioso. Para comemorar este acontecimento, construíram-se umas enormes Termas [ditas de Diocleciano] e um magnífico edifício em frente ao Senado. Todavia, esta glória foi efémera, pois em 1 de maio de 305, Diocleciano e Maximiano abdicaram do poder, embora se possa dizer que o segundo não tenha renunciado voluntariamente, antes terá sido por lealdade ao primeiro.
Em 306, o trono imperial romano foi usurpado por Maxêncio, filho de Maximiano. Em 307, logo aquele tratou de chamar seu pai, retirado em Lucânia (Calábria), para com ele colaborar na sua tomada do poder. Maximiano, apoiando o filho, empreende uma aliança com Constantino na Gália, dando-lhe sua filha Fausta para sua mulher. Mas a Tetrarquia imperial estava minada de conflitos e desinteligências, criando impasses governativos profundos. Depois de falharem conversações promovidas por Galério no intuito de resolver esses intrincados problemas, Maximiano regressa à Gália e aí se proclama Augusto. No Reno, Constantino, irado, marchou de imediato ao encalço de Maximiano, seu sogro, que estava em Marselha, e impôs-lhe uma derrota militar. Deu então a escolher ao imperador a forma de acabar com a vida: Maximiano, como velho militar e romano de boa cepa, optou por se enforcar.
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Como referenciar
Porto Editora – Maximiano na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-18 14:36:26]. Disponível em
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