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Mel Brooks
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Realizador, produtor, argumentista e ator norte-americano, Mel Brooks, cujo verdadeiro nome é Melvin Kaminsky, nasceu a 28 de junho de 1926, em Brooklyn, Nova Iorque, nos Estados Unidos da América. Iniciou a sua carreira de cómico de teatro nos anos 40, escrevendo depois também para televisão e para a Broadway.
A sua primeira participação no cinema foi como ator no bem-sucedido filme The Critic, em 1963, tendo sido posteriormente também autor da série de televisão Get Smart (Olho Vivo) que se prolongou entre 1965 e 1969 e lhe deu a possibilidade de escrever, realizar e ser ator em The Producers (O Falhado Amoroso, 1968), criticado por ser demasiado "pró-judeu" mas que o fez ganhar o Óscar para o Melhor Argumento em 1969.
Seguiram-se os filmes The Twelve Chairs (Balbúrdia no Leste, 1970), baseado numa história tradicional russa e Blazing Sadles (Balbúrdia no Oeste, 1974) que instituiu Mel Brooks como o rei da comédia e que obteve uma nomeação em 1975 para o Óscar da Melhor Banda Sonora, da autoria de Brooks.
Pormenor do cartaz de "Elephant Man" (O Homem Elefante), um filme realizado por David Lynch, em 1980, e produzido por Mel Brooks
Os sucessos que se seguiram foram Young Frankenstein (Frankenstein Júnior, 1974), com Peter Boyle, Silent Movie (A Última Loucura de Mel Brooks, 1976), High Anxiety (Alta Ansiedade, 1977), History of the World: Part I (A Mais Louca História do Mundo, 1981), neste último como realizador, argumentista, produtor e ator. Com a sua mulher, Anne Bancroft, participou como ator em To Be or Not To Be (Ser ou Não Ser, 1983) e a sua produtora Brooksfilm produziu o filme The Elefant Man (O Homem Elefante, 1980) de David Lynch, e The Fly (A Mosca, 1986) de Cronenberg, entre outros.
Os últimos filmes que escreveu, realizou e produziu foram Spaceballs (A Mais Louca Odisseia no Espaço, 1987), Life Stinks (1991), Robin Hood: Men in Tights (Robin Hood: Heróis em Collants, 1993) e Dracula: Dead and Loving It (1995), tendo ainda participado como ator em várias séries de televisão e emprestado a voz para diversas personagens.
Para além da comédia e da paródia (a outros filmes, cenas da bíblia, etc.), que fazem parte do estilo muito pessoal dos seus filmes, Brooks cai propositadamente nos estereótipos, apresentando os vilãos com bigode ou barba e seguindo, sem cair na vulgaridade, a seguinte máxima: "Corto o meu dedo. Isso é uma tragédia. Um homem cai num esgoto e morre. Isso é Comédia.".
Em 2001, a adaptação de The Producers a peça de teatro (uma comédia musical) valeu a Mel Brooks a entrada na história da Broadway. Com a sua peça conseguiu conquistar 12 Tonies, prémios atribuídos aos melhores trabalhos de espetáculo teatral. O record até então alcançado era de 10 Tonies.
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Como referenciar
Porto Editora – Mel Brooks na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-15 08:33:36]. Disponível em

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