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metal
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Um metal consiste no nome genérico atribuído a um grupo de elementos sólidos e cristalinos à temperatura ambiente (à exceção do mercúrio), com alto poder de reflexão, que lhes confere brilho característico (brilho metálico), um elevado poder de absorção da luz, uma alta condutibilidade térmica e elétrica, capacidade, no estado de máxima pureza, de sofrer deformações permanentes sem se quebrar (ductilidade), tendência para formar iões positivos, um elevado índice de coordenação na rede cristalina e eletrões da camada exterior não ligados a determinados átomos, mas pertencentes ao conjunto de todos os átomos da rede cristalina.
Os metais encontram-se situados principalmente na metade esquerda da tabela periódica dos elementos. Sob a ação dos ácidos formam sais (à exceção de alguns metais nobres). As soluções aquosas destes sais, quando submetidas a eletrólise, possibilitam a deposição do metal no cátodo. Os seus óxidos e hidróxidos possuem geralmente um carácter básico, mais ou menos forte.
Segundo a sua capacidade de formar iões positivos, isto é, de ceder eletrões, distinguem-se entre metais comuns, que se oxidam facilmente (por exemplo metais alcalinos, alumínio), e metais nobres, também designados por metais preciosos, muito resistentes à oxidação (ouro, prata, platina).
Estrutura metálica utilizada na construção civil
Raspador metálico
Aparas de chumbo
Aparas de cobre
Tacho de metal
Folha de ouro nativo
Cápsula em metal de refrigerante
Argola de metal numa fonte
Aparas de alumínio
O ferro foi um dos primeiros metais a ser trabalhado pelo homem
Pormenor de peça em bronze
Panela de metal
Bloco de esmeril, pedra dura que serve para polir metais
Ponteiro de metal
Os metais podem ser, segundo o seu peso específico, divididos em metais leves (com um peso específico até 5) e metais pesados (de peso específico superior a 5).
Os metais formam entre si ligas e compostos intermetálicos, denominados também, genericamente, de metais. De todos os metais apenas uma terça parte possui aplicação industrial. A grande importância técnica dos metais baseia-se sobretudo na sua deformabilidade, condutividade e capacidade de formar ligas. O mais utilizado é o ferro, assim como as suas ligas com outros metais. Alguns metais encontram-se no estado puro na Natureza, como o cobre e os metais nobres, mas a maioria tem de ser obtida a partir de minérios.
Os metais mais importantes, do ponto de vista técnico, são o ferro, alumínio, magnésio, chumbo, estanho, zinco, cobre, prata, ouro, crómio, platina, molibdénio, volfrâmio, tântalo, titânio e urânio.
O ouro já era conhecido na Antiguidade. Os Egípcios conheciam, além do ouro, a prata, o cobre, o chumbo e o antimónio. Nos finais do terceiro milénio antes de Cristo começaram a ser utilizadas as ligas de cobre e estanho (bronze) e nos finais do primeiro milénio antes de Cristo começou-se a utilizar o ferro. O mercúrio puro era conhecido na China e na Índia no segundo milénio antes de Cristo. As culturas pré-colombianas da América Central e da América do Sul conheciam o cobre, o ouro, a prata e o bronze, mas não o ferro. Nos princípios do século XIX foram descobertos o volfrâmio, o molibdénio, o zircónio, o titânio, o urânio, o crómio e os metais de platina e no início do século XX o rádio e outros metais radioativos.
Existem diversos tipos de metais:
Metais alcalinoterrosos: elementos do grupo 2 da tabela periódica dos elementos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e rádio). São metais leves, com exceção do rádio e facilmente oxidáveis.
Metais antifricção: designação atribuída a certas ligas utilizadas para revestir chumaceiras e órgãos de máquinas dotados de movimento de deslizamento, quando se quer diminuir o coeficiente de atrito para evitar o desgaste de um dos elementos acoplados, localizando-o noutro de mais fácil substituição. São formados por um constituinte duro englobado noutro macio. Segundo o metal predominante denominam-se antifricção ao chumbo, estanho, cádmio, cobre, zinco, alumínio ou prata.
Metal Babbit: antifricção ao estanho com adição de antimónio e cobre (às vezes também chumbo), de características mecânicas muito boas, pelo que se usa em chumaceiras muito pesadas e submetidas a elevadas velocidades. Deve o seu nome ao inventor americano Isaac Babbit.
Metal duro: liga especial, de alto ponto de fusão, constituída por carbonetos sintetizados de tungsténio, titânio e vanádio, com adição de cobalto. Utiliza-se no fabrico de pastilhas e peças para ferramentas de corte porque resiste a elevadas temperaturas sem perder o gume e pode trabalhar a velocidades de corte muito superiores às do aço rápido.
Metal Monel: liga composta por cerca de 67% de níquel, 28% de cobre e um pouco de ferro, silício, manganésio e cádmio, que se caracteriza pelas suas elevadas resistências mecânica e à corrosão. É relativamente fácil de trabalhar e utiliza-se principalmente no fabrico de pás de turbinas a vapor.
Metal de Muntz: latão cuja composição é de 60% de cobre e 40% de zinco. Apresenta uma boa resistência mecânica. Pode laminar-se ou forjar-se a quente, sendo muito utilizado no fabrico de tubos por extrusão a quente.
Metal virgem: metal que se apresenta não combinado, nem em ligas, no seu estado natural.
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Como referenciar
Porto Editora – metal na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-11 00:46:44]. Disponível em
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