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Michael Collins
Ativista republicano irlandês, Michael Collins nasceu em 1890, em Clonakilty, na Irlanda, em 1922 foi assassinado, por opositores do tratado de paz.
Depois de um período de dez anos em que esteve a trabalhar em Londres, regressou à sua ilha natal, empenhando-se na causa política nacionalista que reclamava o fim do domínio do Reino Unido sobre a Irlanda. Participou na revolta da Páscoa de 1916, tendo ficado preso durante alguns meses. Começou a fazer publicamente campanha pela independência, pelo que foi preso de novo em 1918. Na clandestinidade, andando fugido às autoridades britânicas, desempenhou cargos no Parlamento e no Governo revolucionários da Irlanda. Entre 1919 e 1921, estando os seus principais companheiros de luta presos, Collins tornou-se o estratega do movimento revolucionário. Organizou com tal sucesso a luta armada contra o ocupante que as autoridades britânicas se viram obrigadas a abandonar a sua posição de força e a encetar negociações com vista a um acordo de paz.
Collins foi então escolhido, pelos seus pares, para presidir à delegação irlandesa que se deslocou a Inglaterra, vindo a assinar o tratado de paz que assegurava um estatuto semi-autonómico para a Irlanda, criando um Estado Livre na parte sul da ilha.
O acordo assinado em 1921 não foi do agrado de todos os nacionalistas, provocando uma grave cisão no Parlamento irlandês, com a saída do partido Sinn Fein, liderado por Eamon de Valera. Alguns grupos, que não se contentavam com menos do que uma independência clara e imediata para o país, desencadearam ações violentas, com especial concentração na cidade de Dublin. A guerra civil tornou-se então inevitável.
Collins, entretanto nomeado comandante-chefe das Forças Armadas, surgiu neste momento turbulento como uma figura de moderado, procurando conciliar as partes na tentativa de controlar os confrontos armados. Pela sua oposição ao domínio inglês sobre a Irlanda, Collins é recordado como um nacionalista combativo, mas procurou também ser uma figura conciliadora dos seus compatriotas aquando da conquista do estatuto de autonomia. O filme Michael Collins, realizado por Neil Jordan e protagonizado por Liam Neeson, recordou, em 1996, o seu percurso pessoal e político como um dos mais marcantes da Irlanda do nosso tempo.
Depois de um período de dez anos em que esteve a trabalhar em Londres, regressou à sua ilha natal, empenhando-se na causa política nacionalista que reclamava o fim do domínio do Reino Unido sobre a Irlanda. Participou na revolta da Páscoa de 1916, tendo ficado preso durante alguns meses. Começou a fazer publicamente campanha pela independência, pelo que foi preso de novo em 1918. Na clandestinidade, andando fugido às autoridades britânicas, desempenhou cargos no Parlamento e no Governo revolucionários da Irlanda. Entre 1919 e 1921, estando os seus principais companheiros de luta presos, Collins tornou-se o estratega do movimento revolucionário. Organizou com tal sucesso a luta armada contra o ocupante que as autoridades britânicas se viram obrigadas a abandonar a sua posição de força e a encetar negociações com vista a um acordo de paz.
Collins foi então escolhido, pelos seus pares, para presidir à delegação irlandesa que se deslocou a Inglaterra, vindo a assinar o tratado de paz que assegurava um estatuto semi-autonómico para a Irlanda, criando um Estado Livre na parte sul da ilha.
Collins, entretanto nomeado comandante-chefe das Forças Armadas, surgiu neste momento turbulento como uma figura de moderado, procurando conciliar as partes na tentativa de controlar os confrontos armados. Pela sua oposição ao domínio inglês sobre a Irlanda, Collins é recordado como um nacionalista combativo, mas procurou também ser uma figura conciliadora dos seus compatriotas aquando da conquista do estatuto de autonomia. O filme Michael Collins, realizado por Neil Jordan e protagonizado por Liam Neeson, recordou, em 1996, o seu percurso pessoal e político como um dos mais marcantes da Irlanda do nosso tempo.
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Como referenciar
Porto Editora – Michael Collins na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-13 14:48:44]. Disponível em
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