micorrizos
Nos últimos anos verificou-se que uma associação específica entre fungos e vegetais superiores desempenhava um papel fundamental na absorção das substâncias minerais pelas plantas superiores.
Se plântulas de inúmeras árvores florestais forem cultivadas numa solução nutritiva e, em seguida, transplantadas para solos florestais, não conseguem crescer e eventualmente morrem por deficiências nutritivas, embora análises ao solo mostrem aí existir abundância de nutrientes.
Se uma pequena quantidade de terra florestal (0,1% em volume) contendo fungos for adicionada à volta das raízes das plântulas, estas crescem com vigor.
A recuperação do crescimento normal é provocada pelo funcionamento de micorrizos, associação de plantas e fungos simbióticos, mutuamente benéfica.
A importância dos micorrizos foi descoberta no cultivo de orquídeas. As suas sementes microscópicas, que não possuem endosperma na maturidade, germinam rapidamente formando um pequeno maciço de tecido com poucas células, denominado protocormo. Este pode sobreviver até cerca de dois anos, mas não crescerá além disso se não for colocado em contacto com o fungo apropriado.
Em geral, nas associações de natureza microrriza, apenas o córtex das raízes é invadido pelo fungo, que às vezes constitui um manto fúngico em torno da raiz. As raízes com micorrizos, em geral, não apresentam pelos absorventes, cabendo ao fungo a absorção de água e sais minerais.
Existem dois tipos principais de micorrizos:
- Ectomicorrizos, como acontece nas zonas temperadas em árvores como os pinheiros, carvalhos e salgueiros. As raízes estão envolvidas pelo manto de hifas e no interior da raiz as hifas ficam confinadas aos espaços existentes entre as células corticais;
- Endomicorrizos, que são muito mais comuns, estando presentes na parte das plantas com flores como as orquídeas, tomateiros, macieiras, morangueiros, etc., e várias coníferas. O elemento fúngico é quase sempre um oomiceto. As hifas penetram nas células corticais, onde formam engrossamentos ou pequenos ramos.
Calcula-se que associações simbióticas com fungos, denominadas micorrizos, caracterizam mais de 90% das plantas vasculares.
Se plântulas de inúmeras árvores florestais forem cultivadas numa solução nutritiva e, em seguida, transplantadas para solos florestais, não conseguem crescer e eventualmente morrem por deficiências nutritivas, embora análises ao solo mostrem aí existir abundância de nutrientes.
Se uma pequena quantidade de terra florestal (0,1% em volume) contendo fungos for adicionada à volta das raízes das plântulas, estas crescem com vigor.
A recuperação do crescimento normal é provocada pelo funcionamento de micorrizos, associação de plantas e fungos simbióticos, mutuamente benéfica.
A importância dos micorrizos foi descoberta no cultivo de orquídeas. As suas sementes microscópicas, que não possuem endosperma na maturidade, germinam rapidamente formando um pequeno maciço de tecido com poucas células, denominado protocormo. Este pode sobreviver até cerca de dois anos, mas não crescerá além disso se não for colocado em contacto com o fungo apropriado.
Em geral, nas associações de natureza microrriza, apenas o córtex das raízes é invadido pelo fungo, que às vezes constitui um manto fúngico em torno da raiz. As raízes com micorrizos, em geral, não apresentam pelos absorventes, cabendo ao fungo a absorção de água e sais minerais.
Existem dois tipos principais de micorrizos:
- Ectomicorrizos, como acontece nas zonas temperadas em árvores como os pinheiros, carvalhos e salgueiros. As raízes estão envolvidas pelo manto de hifas e no interior da raiz as hifas ficam confinadas aos espaços existentes entre as células corticais;
- Endomicorrizos, que são muito mais comuns, estando presentes na parte das plantas com flores como as orquídeas, tomateiros, macieiras, morangueiros, etc., e várias coníferas. O elemento fúngico é quase sempre um oomiceto. As hifas penetram nas células corticais, onde formam engrossamentos ou pequenos ramos.
Calcula-se que associações simbióticas com fungos, denominadas micorrizos, caracterizam mais de 90% das plantas vasculares.
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Como referenciar
Porto Editora – micorrizos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-23 21:39:32]. Disponível em
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