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Miguel Barbosa
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Ficcionista, dramaturgo, pintor e poeta português, nasceu a 23 de novembro de 1925, em Lisboa, e morreu a 10 de outubro de 2019, na mesma cidade.

Licenciado em Ciências Económicas e Financeiras pela Universidade de Lisboa.
Conhecido sobretudo como dramaturgo, a sua obra, não obstante o facto de ter sido frequentemente visada pela censura salazarista, alcançou o reconhecimento internacional, sendo objeto de traduções, de teses de licenciatura, e, no caso da dramaturgia, de várias representações por grupos estrangeiros.

Escritor cuja evolução literária tem sido marcada pela capacidade de praticar com mestria registos literários diversos, como o romance policial, o teatro, a poesia, a ficção, a todas esses atos criativos sendo comum a emergência da "saudade pelo 'Homem' em carne e osso unamuniano através da destruição de um 'homem' obtuso e pretensioso que, achando-se Deus, manipula a Natureza e os seres tornando-se numa mera caricatura trágica" (cf. FADDA, Sebastiana - "Miguel Barbosa entre o Sonho e a Realidade", posfácio a A Surpresa, Lisboa, 1991, p. 13).

Visando frequentemente a tecnocracia capitalista, o divórcio entre o homem e a ordem natural, a denúncia do absurdo existencial, resulta então, de forma irónica e violenta, num "convite à autocrítica, ao desmascaramento dos mecanismos de transfiguração e desmistificação do real e do ego, à participação e identificação que irmana os seres." (id. ibi., p. 14).

 

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Como referenciar
Miguel Barbosa na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$miguel-barbosa [visualizado em 2025-06-21 02:21:05].

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