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Miguel Cadilhe
Economista e governante português, Miguel José Ribeiro Cadilhe nasceu a 10 de novembro de 1944, em Barcelos.
Estudou na Faculdade de Economia do Porto, onde concluiu, em 1968, a licenciatura com uma média final de 20 valores. Ainda nesse ano, começou a exercer a atividade de docente na faculdade onde estudou, por lá se mantendo até 1975. Entretanto, em 1973, Cadilhe passou a trabalhar também no Banco Português do Atlântico (BPA), começando simultaneamente a ganhar reputação como consultor financeiro.
Em 1976, depois de desistir da docência, passou a dirigir o Gabinete de Estudos Económicos do BPA, função que desempenhou até 1985.
Entre 1977 e 1979, em simultâneo com a carreira no banco, regressou à docência na Faculdade de Economia do Porto, o mesmo acontecendo em 1984 e 1985.
Entretanto, entre janeiro e dezembro de 1980, teve a sua primeira experiência governamental ao ser secretário de Estado do Planeamento do VI Governo Constitucional, liderado pelo social-democrata Francisco Sá Carneiro.
Regressou ao Governo em 1985, pela mão do Primeiro-Ministro social-democrata Aníbal Cavaco Silva, para ocupar o cargo de ministro das Finanças. Logo nesse ano, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito de Portugal e, em 1986, com a Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul do Brasil.
Miguel Cadilhe foi ministro das Finanças até 1990 e durante este tempo passou por alguns períodos conturbados, tendo sido envolvido num caso de alegada fuga ao pagamento do imposto de Sisa.
Quando abandonou o governo em 1990 regressou ao BPA, tendo presidido a várias empresas do grupo até 1992, ano em que passou a presidente do grupo Banco Fomento Exterior (BFE). Ainda nesse ano, foi eleito "o economista do ano" pela Associação Portuguesa de Economistas.
Manteve-se na presidência do BFE até 1997, para então voltar ao BPA como membro do Conselho de Administração. Cadilhe manteve sempre, desde 1973, a sua ligação ao BPA, que, entretanto, fora absorvido pelo Banco Comercial Português (BCP) em 1996.
O ex-ministro passou então a administrador do BCP e de várias empresas do grupo.
Em finais de 2002, passou a liderar a então criada Associação Portuguesa para o Investimento (API) a convite do governo social-democrata de Durão Barroso. A API foi fundada para facilitar e promover o investimento em Portugal de modo a criar riqueza e gerar emprego.
Estudou na Faculdade de Economia do Porto, onde concluiu, em 1968, a licenciatura com uma média final de 20 valores. Ainda nesse ano, começou a exercer a atividade de docente na faculdade onde estudou, por lá se mantendo até 1975. Entretanto, em 1973, Cadilhe passou a trabalhar também no Banco Português do Atlântico (BPA), começando simultaneamente a ganhar reputação como consultor financeiro.
Em 1976, depois de desistir da docência, passou a dirigir o Gabinete de Estudos Económicos do BPA, função que desempenhou até 1985.
Entre 1977 e 1979, em simultâneo com a carreira no banco, regressou à docência na Faculdade de Economia do Porto, o mesmo acontecendo em 1984 e 1985.
Entretanto, entre janeiro e dezembro de 1980, teve a sua primeira experiência governamental ao ser secretário de Estado do Planeamento do VI Governo Constitucional, liderado pelo social-democrata Francisco Sá Carneiro.
Regressou ao Governo em 1985, pela mão do Primeiro-Ministro social-democrata Aníbal Cavaco Silva, para ocupar o cargo de ministro das Finanças. Logo nesse ano, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito de Portugal e, em 1986, com a Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul do Brasil.
Miguel Cadilhe foi ministro das Finanças até 1990 e durante este tempo passou por alguns períodos conturbados, tendo sido envolvido num caso de alegada fuga ao pagamento do imposto de Sisa.
Quando abandonou o governo em 1990 regressou ao BPA, tendo presidido a várias empresas do grupo até 1992, ano em que passou a presidente do grupo Banco Fomento Exterior (BFE). Ainda nesse ano, foi eleito "o economista do ano" pela Associação Portuguesa de Economistas.
Manteve-se na presidência do BFE até 1997, para então voltar ao BPA como membro do Conselho de Administração. Cadilhe manteve sempre, desde 1973, a sua ligação ao BPA, que, entretanto, fora absorvido pelo Banco Comercial Português (BCP) em 1996.
O ex-ministro passou então a administrador do BCP e de várias empresas do grupo.
Em finais de 2002, passou a liderar a então criada Associação Portuguesa para o Investimento (API) a convite do governo social-democrata de Durão Barroso. A API foi fundada para facilitar e promover o investimento em Portugal de modo a criar riqueza e gerar emprego.
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Como referenciar
Porto Editora – Miguel Cadilhe na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-11 10:58:26]. Disponível em
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