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Miranda do Corvo
Aspetos Geográficos
O concelho de Miranda do Corvo, do distrito de Coimbra, localiza-se na Região Centro (NUT II), no Pinhal Interior Norte (NUT III). É limitado a norte por Vila Nova de Poiares, a noroeste por Coimbra, a sudoeste por Condeixa-a-Nova e Penela, a sudeste é limitado por Lousã e Castanheira de Pera (distrito de Leiria). A área que abrange as freguesias de Miranda do Corvo e Vila Nova está situada, quase na globalidade, na extensa baixa fértil da vila até ao sopé das serras de Lousã e Espinhal. As outras freguesias situam-se numa área de encosta, mais ou menos a 130 metros de altitude, na margem direita da ribeira de um afluente do rio Ceira. Este concelho é envolvido a sul e a este por serras que oscilam entre os 661 metros e os 927 metros de altitude.
O concelho tem uma área de 126,9 km2, subdividida em 5 freguesias: Lamas, Miranda do Corvo, Rio Vide, Semide e Vila Nova.
Em 2021, o concelho apresentava 12 014 habitantes.
O natural ou habitante de Miranda do Corvo denomina-se mirandense, mirandês ou corvino. História e Monumentos
A fundação do município remonta ao século XII, quando, em novembro de 1136, D. Afonso Henriques lhe concedeu carta de foral. O concelho tinha importância estratégica, tanto que o monarca mandou reconstruir o castelo arrasado pelos mouros em 1116. Em 1217 D. Afonso II confirmou a carta anterior, autenticando-a com um selo de chumbo. Em 1513-14 D. Manuel I concedeu uma nova carta de foral.
Do castelo restam poucos vestígios, dado que em 1700 foi dada permissão régia para que as pessoas utilizassem as pedras para a construção da Igreja Matriz e das suas próprias casas.
Como destaque histórico será ainda de referir a terceira invasão francesa desenrolada na freguesia de Lamas, que teve efeitos graves para a sua população.
Do património arquitetónico, fazem parte as ruínas do referido castelo (Torre Sineira, no monte do Calvário). É também de alguma importância a Igreja Matriz de Miranda do Corvo (final do séc. XIV), com fachada neoclássica; o Mosteiro de Santa Maria de Semide (séc. XII), fundado pela Ordem Beneditina; o Santuário do Senhor da Serra (final do séc. XIV) foi lugar de romaria em tempos mais remotos.
Tradições, Lendas e Curiosidades
É de destacar no concelho a feira municipal, realizada todas as quartas-feiras, que é uma das mais importantes da Região Centro. A feira de Semide é mais recente e é realizada mensalmente, nos segundos domingos de cada mês. Das romarias, é das mais importantes a do Divino Senhor da Serra, realizada de 15 a 22 de agosto, que remonta já ao século XVII.
Outras festas pertencentes ao concelho de Miranda do Corvo são: a da Senhora da Piedade de Tábuas, que decorre no domingo a seguir a 8 de setembro; a Solenidade do Senhor dos Paços, realizada em todos os anos pares, organizada pela Irmandade das Almas, onde a procissão vai da Capela da Senhora da Boa Morte até ao Calvário.
O feriado municipal é no dia 1 de junho.
O artesanato típico desta região consiste na olaria, na cestaria, nas rendas e na tecelagem.
Economia
O setor de atividade mais importante é o terciário, que ocupa mais de 50% da população ativa do concelho. A nível industrial, a percentagem de população ativa é também significativa atingindo valores próximos de 40%. Apesar da superfície fértil da vila no sopé das serras, a atividade agrícola tem vindo a perder importância, como atividade recetora de população ativa, correspondendo a cerca de 10% na estrutura produtiva do concelho.
O concelho de Miranda do Corvo, do distrito de Coimbra, localiza-se na Região Centro (NUT II), no Pinhal Interior Norte (NUT III). É limitado a norte por Vila Nova de Poiares, a noroeste por Coimbra, a sudoeste por Condeixa-a-Nova e Penela, a sudeste é limitado por Lousã e Castanheira de Pera (distrito de Leiria). A área que abrange as freguesias de Miranda do Corvo e Vila Nova está situada, quase na globalidade, na extensa baixa fértil da vila até ao sopé das serras de Lousã e Espinhal. As outras freguesias situam-se numa área de encosta, mais ou menos a 130 metros de altitude, na margem direita da ribeira de um afluente do rio Ceira. Este concelho é envolvido a sul e a este por serras que oscilam entre os 661 metros e os 927 metros de altitude.
O concelho tem uma área de 126,9 km2, subdividida em 5 freguesias: Lamas, Miranda do Corvo, Rio Vide, Semide e Vila Nova.
Em 2021, o concelho apresentava 12 014 habitantes.
O natural ou habitante de Miranda do Corvo denomina-se mirandense, mirandês ou corvino. História e Monumentos
A fundação do município remonta ao século XII, quando, em novembro de 1136, D. Afonso Henriques lhe concedeu carta de foral. O concelho tinha importância estratégica, tanto que o monarca mandou reconstruir o castelo arrasado pelos mouros em 1116. Em 1217 D. Afonso II confirmou a carta anterior, autenticando-a com um selo de chumbo. Em 1513-14 D. Manuel I concedeu uma nova carta de foral.
Do castelo restam poucos vestígios, dado que em 1700 foi dada permissão régia para que as pessoas utilizassem as pedras para a construção da Igreja Matriz e das suas próprias casas.
Como destaque histórico será ainda de referir a terceira invasão francesa desenrolada na freguesia de Lamas, que teve efeitos graves para a sua população.
Do património arquitetónico, fazem parte as ruínas do referido castelo (Torre Sineira, no monte do Calvário). É também de alguma importância a Igreja Matriz de Miranda do Corvo (final do séc. XIV), com fachada neoclássica; o Mosteiro de Santa Maria de Semide (séc. XII), fundado pela Ordem Beneditina; o Santuário do Senhor da Serra (final do séc. XIV) foi lugar de romaria em tempos mais remotos.
É de destacar no concelho a feira municipal, realizada todas as quartas-feiras, que é uma das mais importantes da Região Centro. A feira de Semide é mais recente e é realizada mensalmente, nos segundos domingos de cada mês. Das romarias, é das mais importantes a do Divino Senhor da Serra, realizada de 15 a 22 de agosto, que remonta já ao século XVII.
Outras festas pertencentes ao concelho de Miranda do Corvo são: a da Senhora da Piedade de Tábuas, que decorre no domingo a seguir a 8 de setembro; a Solenidade do Senhor dos Paços, realizada em todos os anos pares, organizada pela Irmandade das Almas, onde a procissão vai da Capela da Senhora da Boa Morte até ao Calvário.
O feriado municipal é no dia 1 de junho.
O artesanato típico desta região consiste na olaria, na cestaria, nas rendas e na tecelagem.
Economia
O setor de atividade mais importante é o terciário, que ocupa mais de 50% da população ativa do concelho. A nível industrial, a percentagem de população ativa é também significativa atingindo valores próximos de 40%. Apesar da superfície fértil da vila no sopé das serras, a atividade agrícola tem vindo a perder importância, como atividade recetora de população ativa, correspondendo a cerca de 10% na estrutura produtiva do concelho.
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Como referenciar
Porto Editora – Miranda do Corvo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-25 13:03:41]. Disponível em
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Porto Editora – Miranda do Corvo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-25 13:03:41]. Disponível em