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Miranda Richardson
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Atriz inglesa, Miranda Richardson nasceu a 3 de março de 1958, em Southport.

 Ainda criança, apaixonou-se pelo teatro, tendo atuado em diversas peças escolares.

Aos 17 anos, terminou os estudos liceais e considerou optar pela carreira de veterinária. Não obstante, matriculou-se na Bristol Old Vic Theatre School onde frequentou um curso de Expressão Dramática.

Em 1979, completou o curso e mudou-se para Manchester onde trabalhou como assistente de palco numa companhia teatral local. A sua estreia como atriz profissional fez-se em 1981 no Queens Theatre em Londres. Não demorou a ser convidada para atuar em televisão, tendo desempenhado um papel secundário na série A Woman of Substance (1983).

A sua primeira incursão cinematográfica foi como protagonista do drama Dance With a Stranger (1985) onde recriou a figura verídica de Ruth Ellis, que, em 1955, tornou-se na última mulher a ser condenada a pena de morte em solo britânico. Seguiram-se o thriller Underworld (1985) e o drama The Innocent (1985). Mas a personagem que fez de Richardson uma atriz célebre a nível interno foi a de Isabel I na série cómica Blackadder II (A Ilustre Casa de Blackadder II, 1986).

A irreverência com que recriou a figura da rainha inglesa, conferindo-lhe uma faceta mimada e imatura em que ameaçava permanentemente os seus inimigos de morte por decapitação, ajudou ao sucesso mundial da série.

Steven Spielberg convidou-a a mudar-se para Hollywood, tendo obtido um papel de destaque em Empire of the Sun (O Império do Sol, 1987) cujas rodagens a impossibilitaram de obter o papel principal em Fatal Attraction (Atração Fatal, 1987). Após o regresso ao seu país natal, onde trabalhou sobretudo em teatro e televisão, Neil Jordan convenceu-a a aceitar um pequeno papel de terrorista do IRA em The Crying Game (Jogo de Lágrimas, 1992).

A sua atuação deslumbrou os críticos e cinéfilos, entre os quais o realizador Louis Malle, que procurava uma atriz para interpretar o papel de esposa de um deputado britânico (Jeremy Irons) que enlouquece quando toma conhecimento da relação ilícita entre o seu marido e a sua futura nora (Juliette Binoche).

O filme chamou-se Damage (Relações Proibidas, 1992) e valeu a Richardson a nomeação para o Óscar de Melhor Atriz Secundária. Repetiu a nomeação dois anos depois, desta vez na categoria de Melhor Atriz pela recriação de Vivienne Haigh-Wood, esposa esquizofrénica do poeta T. S. Eliot em Tom and Viv (Tom & Viv, 1994).

Desde então tem trabalhado sobretudo na televisão britânica, viajando esporadicamente para os EUA para participar em filmes como The Apostle (O Apóstolo, 1997), Sleepy Hollow (A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, 1999), Spider (2002), The Hours (As Horas, 2002) e The Prince and Me (O Príncipe e Eu, 2004).

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Como referenciar
Porto Editora – Miranda Richardson na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-08 18:50:16]. Disponível em
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