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Monica Vitti
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Atriz italiana, de nome verdadeiro Maria Luisa Ceciarelli, nascida em 3 de novembro de 1931, em Roma, faleceu a 2 de fevereiro de 2022 na sua cidade natal.

Foi considerada como uma das atrizes mais sensuais do cinema italiano, tendo trabalhado sob a orientação de realizadores categorizados como Michelangelo Antonioni e Luis Buñuel.

Estudou Interpretação na Academia Nacional de Artes Dramáticas de Roma, tendo chegado a fazer teatro amador. Entrou para o cinema pela mão de Ettore Scola que a contratou para uma figuração em Ridere! Ridere! Ridere! (1954). Após alguns papéis menores, foi Antonioni quem lhe deu o primeiro papel de destaque em L'Avventura (A Aventura, 1960). Marcaria presença constante nos melhores filmes do realizador: La Notte (A Noite, 1961), L'Eclisse (O Eclipse, 1962) e Il Deserto Rosso (O Deserto Vermelho, 1964). O sucesso em Itália motivou-lhe um convite para filmar em Inglaterra, mas Modesty Blaise (1966), apesar de realizado por Joseph Losey, teve um fraco desempenho comercial.

A partir daí, apostaria em outro género de filmes: a comédia com leves tons eróticos. Destes títulos destacam-se La Femme Écarlate (1969), La Cintura di Castità (O Cinto de Castidade, 1969), L'Anatra all'arancia (Pato Com Laranja, 1975) e Letti Selvaggi (Com Elas Todo o Cuidado é Pouco, 1979). Pelo meio, participou num filme emblemático de Luis Buñuel Le Fantôme de la Liberté (O Fantasma da Liberdade, 1974).

Em 1989, produziu, protagonizou e realizou Scandalo Segreto (1989) que viria a ser o seu derradeiro título cinematográfico. Em 1991, após um trabalho televisivo, anunciou a sua retirada das lides artísticas.

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Porto Editora – Monica Vitti na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-04 15:17:24]. Disponível em

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