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morfema
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Unidade mínima de significado da morfologia, segundo a escola distibucionalista americana, equivalente ao conceito de monema para o estruturalismo de A. Martinet. Os morfemas podem ser livres ou presos, conforme possam constituir sozinhos uma palavra ou precisem de se juntar a outro morfema. A palavra <amanhã> é constituída por um morfema livre, enquanto a palavra <ouvi> é constituída por dois morfemas presos (ouv+i). Podem ser de natureza lexical, quando pertencem a classes abertas (nomes, adjetivos, verbos) e de natureza gramatical ou funcional, no caso das palavras que pertencem a listas fechadas (preposições, pronomes, conjunções, determinantes). Os morfemas presos podem ser derivacionais (constituídos por sufixos - padaria, pedreiro, amarelado e prefixos - inquietar, desanimar, reanimar), ou flexionais (constituídos por desinências de modo/tempo, pessoa e número para os verbos - convidamos; desinências de género e número para os nomes e adjetivos - amiga, contentes).



É também pertinente considerar a noção de morfema zero, como por exemplo o morfema de género masculino (amarel (radical)+ o (Vogal temática) + O) e de número plural (amarel (radical) + o (vogal temática) + O) em português, uma vez que a sua ausência formal é tão significativa como a presença do morfema de género feminino -a (amarel + (o) + a) e de plural -s (amarel + (o) + s).
Para André Martinet, o morfema é um monema gramatical, ou seja, uma classe fechada a que correspondem na tradição distribucionalista os morfemas gramaticais.
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Como referenciar
Porto Editora – morfema na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-17 01:24:35]. Disponível em

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