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Nacionalismo
O nacionalismo foi uma ideologia surgida após a Revolução Francesa e teve uma grande influência na organização política de muitos estados durante todo o século XIX. A origem do nacionalismo prende-se com a Revolução Industrial e o capitalismo surgidos nos finais do século XVIII em alguns países da Europa e o seu consequente desenvolvimento económico levou a que outros países almejassem alcançar as mesmas vantagens económicas e políticas. Segundo alguns autores, a ideologia do nacionalismo serviu para mobilizar outros países na criação de circunstâncias políticas que levassem ao desenvolvimento económico e material através do capitalismo. Este processo veio a verificar-se também durante o século XX, na redefinição das fronteiras, posteriormente ao fim da Primeira e da Segunda Grandes Guerras, em que algumas nações deram origem a novos países. Os movimentos nacionalistas estão ligados tanto a fações políticas de esquerda como da direita, tendo dado origem a regimes fascistas na Europa mas também a movimentos autonomistas tanto em África como na Ásia.
O nacionalismo, embora mais concentrado nas identidades históricas e culturais dos povos, foi também usado pelos setores pró-racistas para sustentar as diferenças étnicas que estiveram na base dos movimentos fascistas, neofascistas ou os setores nacionalistas conservadores que defendem certas formas menos radicais de racismo. As ideologias racistas alegam certas relações entre características biológicas reais ou induzidas das "raças" com as diferenças culturais e históricas dos povos.
A distinção entre nação e estado é pertinente dado que dentro de um mesmo estado podem coexistir diferentes nações como é o caso, por exemplo, de Espanha, com o País Basco e a Catalunha. Existem nações que não estão organizadas política ou institucionalmente mas que podem ser consideradas nações pelo facto de tradicionalmente partilharem um sentimento de identidade nacional, como é o caso de muitas nações inseridas na grande maioria dos estados africanos.
O nacionalismo, embora mais concentrado nas identidades históricas e culturais dos povos, foi também usado pelos setores pró-racistas para sustentar as diferenças étnicas que estiveram na base dos movimentos fascistas, neofascistas ou os setores nacionalistas conservadores que defendem certas formas menos radicais de racismo. As ideologias racistas alegam certas relações entre características biológicas reais ou induzidas das "raças" com as diferenças culturais e históricas dos povos.
A distinção entre nação e estado é pertinente dado que dentro de um mesmo estado podem coexistir diferentes nações como é o caso, por exemplo, de Espanha, com o País Basco e a Catalunha. Existem nações que não estão organizadas política ou institucionalmente mas que podem ser consideradas nações pelo facto de tradicionalmente partilharem um sentimento de identidade nacional, como é o caso de muitas nações inseridas na grande maioria dos estados africanos.
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Como referenciar
Porto Editora – Nacionalismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-07 09:22:18]. Disponível em
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