níquel

O níquel (Ni) é um elemento químico metálico pertencente à classe dos metais de transição, de cor branco-prateada, tenaz e magnético, que se localiza no grupo 10 e período 4 da Tabela Periódica.
Possui número atómico 28 e massa atómica 58,6934.
O níquel foi descoberto em 1751 em Estocolmo, Suécia, pelo químico sueco Axel Cronstedt.
O nome níquel deriva do alemão kupfernickel que significa tanto cobre do Diabo como cobre de São Nicolau.
Este elemento possui isótopos naturais com massas atómicas 58, 60, 61, 62 e 64, e isótopos radioativos artificiais, com períodos de semidesintegração entre 50 segundos e 80 000 anos, e com pesos atómicos de 56, 57, 59, 63, 65 e 67.
O níquel encontra-se na Natureza na forma de sulfureto, acompanhando o ferro nas pirites magnéticas niquelíferas ou pirrotites do Canadá, das quais procede a maior parte da produção mundial, e como garnierite (silicato de magnésio e níquel) na Nova Caledónia. Também existem jazidas na Federação Russa.
Encontra-se também níquel nos nódulos oceânicos de manganésio (cerca de 1,3% de níquel) e associado com ferro em meteoritos (25-80% de níquel).
A obtenção do metal a partir dos minérios realiza-se de modo análogo à do cobre. Para tal, aquece-se o minério e o óxido resultante reduz-se utilizando-se carvão, que contém também ferro, cobre e cobalto, submetendo-se o níquel a posterior purificação.
O níquel é muito resistente à oxidação e aos hidróxidos alcalinos, razão pela qual se utiliza como elemento em ligas de aço inoxidável, em ligas chamadas de alto níquel e para eletrodeposições.
Os elementos que mais vulgarmente entram em ligas com o níquel são o cobre, o ferro, o silício, o molibdénio, o manganésio e o alumínio.
O metal e os seus compostos inorgânicos não são tóxicos, mas o contacto prolongado com níquel pode provocar reações alérgicas. Pelo contrário, alguns compostos orgânicos do níquel são altamente tóxicos.
Os vapores e o pó de níquel são cancerígenos.