Nostradamus
Médico do século XVI, Michel de Nostradame nasceu a 14 de dezembro de 1503, em Saint Remy, na França, no seio de uma família judia.
Graças aos ensinamentos dos seus avôs, quando Michel foi para a escola, em Avignon, aprender filosofia, gramática e retórica, já tinha conhecimentos profundos de literatura clássica, história, medicina, astrologia (que na altura era considerada uma ciência legítima) e medicina natural.
Nostradamus (versão do seu nome em Latim) tornou-se conhecido pelo tratamento que concebeu para combater a Peste Negra, que deflagrou na Europa durante o século XVI. A cura utilizada por Michel de Nostradame consistia na limpeza do corpo e administração de vitamina C aos seus pacientes. Sempre que entrava numa localidade para dar consultas, o médico pedia que fossem retirados das ruas todos os corpos que lá se encontravam abandonados.
Em 1537 a peste chegou a Agen, onde Nostradamus vivia com a família. Ocupado com a cura da população, não conseguiu salvar a mulher e os dois filhos. Começou a questionar as suas capacidades enquanto médico e, desapontado, viajou pela Europa sem destino durante seis anos. Foi nessa altura que Nostradamus se apercebeu dos seus poderes proféticos.
Dez anos depois da morte da sua família, Michel de Nostradame mudou-se para Salon, onde voltou a casar. Na sua casa montou um estúdio privado, onde instalou um astrolábio, espelhos "mágicos", um tripé e um recipiente de vidro de forma redonda, que ele desenhou a partir dos modelos usados nos oráculos.
À noite Nostradamus retirava-se para o estúdio, onde fazia experiências com ervas pungentes. Durante alguns anos o médico optou por não divulgar as suas descobertas científicas.
Em 1550 publicou o primeiro almanaque de profecias, Quadras um conjunto de doze quadras com profecias genéricas para cada altura do ano que se aproximava. As críticas favoráveis encorajaram Nostradamus a continuar.
O seu trabalho mais conhecido, As Centúrias, foi iniciado em 1554. A primeira centúria foi publicada em Lyon, em 1555. As restantes publicaram-se nesse mesmo ano, sendo finalizadas em 1558, mas Michel de Nostradame decidiu não as distribuir em grande número. As Centúrias foram impressas por mais de 400 anos.
No seu tempo, bem como atualmente, as quadras proféticas tiveram várias interpretações. As combinações de francês com o provençal, o grego, o latim e o italiano escritas como enigmas, anagramas e epigramas são complexas e exigem que o potencial intérprete tenha conhecimentos de vários campos temáticos.
Algumas quadras de Nostradamus podem encontrar significações em diversas épocas, mas as que lhe deram a fama de ser um dos maiores profetas foram as quadras precisas. À exceção das profecias que se concretizaram no tempo de Nostradamus, é difícil poder dar uma interpretação exata das previsões que o profeta fez e que ainda não se cumpriram.
Apesar de nos últimos anos da sua vida Michel de Nostradame ter sofrido de artrite e de gota, parentes e amigos seus afirmaram que o médico sempre se manteve alerta às profecias.
Um dos factos que admirou grande número de pessoas foi a previsão que Nostradamus fez da sua própria morte.
Nostradamus morreu na madrugada do dia 1 de julho de 1566. O seu epitáfio é uma exaltação ao seu carácter profético.
Graças aos ensinamentos dos seus avôs, quando Michel foi para a escola, em Avignon, aprender filosofia, gramática e retórica, já tinha conhecimentos profundos de literatura clássica, história, medicina, astrologia (que na altura era considerada uma ciência legítima) e medicina natural.
Nostradamus (versão do seu nome em Latim) tornou-se conhecido pelo tratamento que concebeu para combater a Peste Negra, que deflagrou na Europa durante o século XVI. A cura utilizada por Michel de Nostradame consistia na limpeza do corpo e administração de vitamina C aos seus pacientes. Sempre que entrava numa localidade para dar consultas, o médico pedia que fossem retirados das ruas todos os corpos que lá se encontravam abandonados.
Em 1537 a peste chegou a Agen, onde Nostradamus vivia com a família. Ocupado com a cura da população, não conseguiu salvar a mulher e os dois filhos. Começou a questionar as suas capacidades enquanto médico e, desapontado, viajou pela Europa sem destino durante seis anos. Foi nessa altura que Nostradamus se apercebeu dos seus poderes proféticos.
Dez anos depois da morte da sua família, Michel de Nostradame mudou-se para Salon, onde voltou a casar. Na sua casa montou um estúdio privado, onde instalou um astrolábio, espelhos "mágicos", um tripé e um recipiente de vidro de forma redonda, que ele desenhou a partir dos modelos usados nos oráculos.
À noite Nostradamus retirava-se para o estúdio, onde fazia experiências com ervas pungentes. Durante alguns anos o médico optou por não divulgar as suas descobertas científicas.
Em 1550 publicou o primeiro almanaque de profecias, Quadras um conjunto de doze quadras com profecias genéricas para cada altura do ano que se aproximava. As críticas favoráveis encorajaram Nostradamus a continuar.
O seu trabalho mais conhecido, As Centúrias, foi iniciado em 1554. A primeira centúria foi publicada em Lyon, em 1555. As restantes publicaram-se nesse mesmo ano, sendo finalizadas em 1558, mas Michel de Nostradame decidiu não as distribuir em grande número. As Centúrias foram impressas por mais de 400 anos.
No seu tempo, bem como atualmente, as quadras proféticas tiveram várias interpretações. As combinações de francês com o provençal, o grego, o latim e o italiano escritas como enigmas, anagramas e epigramas são complexas e exigem que o potencial intérprete tenha conhecimentos de vários campos temáticos.
Algumas quadras de Nostradamus podem encontrar significações em diversas épocas, mas as que lhe deram a fama de ser um dos maiores profetas foram as quadras precisas. À exceção das profecias que se concretizaram no tempo de Nostradamus, é difícil poder dar uma interpretação exata das previsões que o profeta fez e que ainda não se cumpriram.
Apesar de nos últimos anos da sua vida Michel de Nostradame ter sofrido de artrite e de gota, parentes e amigos seus afirmaram que o médico sempre se manteve alerta às profecias.
Um dos factos que admirou grande número de pessoas foi a previsão que Nostradamus fez da sua própria morte.
Nostradamus morreu na madrugada do dia 1 de julho de 1566. O seu epitáfio é uma exaltação ao seu carácter profético.
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Como referenciar
Porto Editora – Nostradamus na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-21 06:30:27]. Disponível em
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